Casablanca - O julgamento do líder do movimento de contestação surgido há um ano, no norte de Marrocos, Nasser Zefzafi, retomou nesta terça-feira, perante a justiça em Casablanca, antes de ser novamente adiado, noticiou a AFP.
A defesa e as partes civis solicitaram um adiamento, preferindo aguardar que a justiça pronuncia-se sobre uma eventual junção dos assuntos concernentes ao Hirak, o "movimento" em árabe, nome dado localmente ao movimento de contestação popular na região do Rif.
O Tribunal de apelação de Casablanca está encarregado de julgar em primeira instância um total de 45 acusados: Um grupo de 32 militantes, dos quais Nasser Zefzati, um outro grupo de acusados e um jornalista, Hamid Mahdaoui, director de um site de informação "Badil".
Nasser Zefzati, um desempregado de 39 anos, tornou-se numa figura do movimento social que agita a região do Rif durante vários meses para reclamar o seu desenvolvimento, compareceu nesta terça-feira, pela segunda vez, com os seus co-acusados.
Os debates deveriam retomar numa altura em que o rei de Marrocos acaba de exonerar vários ministros e altos responsáveis, devido ao atraso que se regista no desenvolvimento da cidade de Al-Hoceima, epicentro da contestação após a morte trágica de um vendedor de pescado a 28 de Outubro de 2016.
Conodaba/angop
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