O Fundo Global contra Sida, Tuberculose e Paludismo irá investir 30 milhões de euros para o triénio 2018-2020 em benefício da população guineense cujo objectivo é combater as três doenças acima referida e fortalecer o sistema de saúde.
Deste montante, o programa de paludismo vai absorver 16 milhões de euros e os programas de VIH/ sida e tuberculose 13 milhões dos quais 2 milhões serão investidos em reforço de sistema de saúde.
A cerimónia do lançamento da subvenção foi presidida pelo ministro de saúde que na ocasião afirmou que este acto vem marcar um ponto alto na cooperação entre Guiné-Bissau e Fundo Global para luta contra o paludismo, tuberculose e VIH/sida. “ O esforço despendido pelo governo guineense e reforçado pelo fundo global no combate a essas doenças já levaram registos de assinaláveis sucessos tendo-se vindo a registar uma redução progressivas tanto de aparecimento de novos casos como os óbitos provocados por essas doenças”, reconhece o ministro.
Para o representante residente do PNUD no país, David Mclachlan-Karr a assinatura desta convenção representa um contributo importante no esforço da Guiné-Bissau para a realização de agenda 2030 sobre objectivos de desenvolvimento sustentável, “ um compromisso assumido pelos líderes mundiais. Estas subvenções vão particularmente contribuir para o objectivo 3 que é de assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades de forma a acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças com menos de cinco anos de idade e para acabar com a epidemia de paludismo até 2030”, sustentou.
Entretanto, o responsável do fundo global para GB Joshua Galjour reconheceu que os resultados da luta contra o paludismo são simplesmente extraordinários porque segundo disse, desde 2012, observam uma diminuição da prevalência de 83% entre crianças de menos de cinco anos e de 90% entre os mais de cinco anos, assim como a utilização de mosquiteiros impregnados de 81%.
Segundo os dados do PNUD, VIH/ sida representa a terceira causa de mortalidade e incapacidade com uma prevalência de 3,3 % maior do que nos países vizinhos.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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