quarta-feira, 25 de outubro de 2017

«OPINIÃO» 'A GUINÉ-BISSAU PRECISA REENCONTRAR CONSIGO!' - ABUDU FATI


Afinal tudo que os nossos combatentes da liberdade da pátria fizeram para a tomada da nossa independência, a melhoria da qualidade de vida dos guineenses foi em vão, nunca houve tanta divisão na nossa terra como nos dias de hoje, tudo isso comprova que nós não estávamos preparados na altura para tornarmos independes, e para construirmos a nossa pátria amada. 

Ninguém ouve, respeita o seu companheiro nos assuntos de interesses comuns levando toda gente a pagar culpas dos outros, porém o nosso Estado é muito frágil por ter sido um país que todo mundo quer o poder custe custar às regras de jogos não são respeitadas e elas são violadas por interpretação pessoal, vontade de querer mais o poder. 

É muita pena até agora não temos compreendido que uma nação não se constrói apenas por certos grupinhos, por certos indivíduos que monopolizam os bens de todas as instituições publicas deixando a maioria numa extrema pobreza e pondo o país numa posição de países mais pobres em diferentes áreas do Mundo. 

É muito normal que tenha a luta pelo poder por os nossos partidos, lideres, mas é mais justo que tenhamos partidos, lideres que respeitem o jogo democrático, que ponham os interesses nacionais em primeiros lugares. Deste modo, a nossa constituição da republica precisa ser revista imediatamente, tendo em conta o que temos sofrido com a sua má interpretação de alguns atores políticos que na maioria dos casos deixam ser levados por ambições pessoais. 
O problema do nosso país já passa a esfera guineense e transborda para a esfera internacional, na verdade precisamos de ajudas internacionais para sairmos nesse poço profundo no qual estamos fixos, embora a nossa vontade de querer ultrapassar os conflitos entre os irmãos terá um papel muito fundamental no sucesso destes processos de reconstrução da nossa nação. Os políticos instalaram a crise moral, falta de princípios de valores no país, e pergunta-se por que os jovens guineenses temem criticar os nossos governantes quando fizerem coisas que vão contra o principio da guinendade só porque, têm medo de serem barrados quando forrem procurar os empregos nas instituições publicas? 

Não importa se é Sissoko, Domingos, Jomav, Nambeia, Nuno nenhum deles tem o direito de desempregar ou bloquear o emprego dos jovens que não estejam ao seu lado nos cargos que não sejam políticos. A partidarização das nossas instituições atrasa o desenvolvimento do nosso país, porque empregar as pessoas do seu partido mesmo não estiverem em boas condições para dar as respostas das preocupações, dos anseios do povo guineense, isto cria um grande obstáculo ao crescimento econômico, e humano. 

Sempre defendi que os jovens devem criticar os nossos governantes quando falharem nos assuntos comuns, mas com base nos princípios de valores, de uma forma cívica, porque um dia lá estaremos sendo assim iremos precisar desse respeito que é cultivador de uma relação harmônica e saudável. 

O desenvolvimento de um país é proporcional à participação dos seus cidadãos, ou seja, quanto mais for a nossa participação na reedificação da nossa terra o melhor será o desenvolvimento dela. Portanto, o fatalismo nos guineenses é uma doença crônica para acabar com ela teríamos que admitir que o ser humano como um país tem privilegio de mudar a sua historia, um exemplo concreto de que nunca é tarde vale a pena começar do que nunca começar a Alemanha pagou a indemnização dos danos causados na segunda guerra mundial aos países prejudicados e após o pagamento dessas condições que são exigidas tornou-se a quarta potencia econômica do Mundo por apostado na união e trabalho. 

Na década 70 a 80 os chineses andavam de bicicletas, naquela altura a China não era potência mundial como nos dias de hoje, pois é sabido por toda gente que o trabalho com muita dedicação, suor e sacrifício sempre é recompensado no final e vemos que a China ocupou o lugar de destaque por ter sido dedicada no trabalho. 

Nós temos um país muito pequeno que é fácil de ser reconstruído com processo inclusivo, com participação de todos deixando de lado as brigas internas pelo poder assim, fazemos deste país uma grande nação por consequência, exigimos as novas atitudes dos nossos governantes nos assuntos nacionais. 

Que bem nos haja, os dias melhores virão!

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