As organizações não-governamentais (ONGs) que atuam na Guiné-Bissau anunciaram hoje o seu compromisso para ajudar o país a melhorar os setores da educação, saúde, economia solidária, o Estado de direito e a cultura da paz.
O compromisso faz parte de um manifesto, a que a Lusa teve acesso, produzido pela terceira conferência das ONGs que atuam na Guiné-Bissau, que terminou sexta-feira em Bissau, e que decorreu durante três dias.
Participaram no encontro 67 ONG guineenses, 19 estrangeiras, representando sete países, três redes e duas plataformas de organizações da sociedade civil.
Entre os compromissos assumidos, destacam-se o reforço das ações das ONGs na promoção da justiça social e da redução das desigualdades no país e ainda a convergência de esforços a favor das questões ligadas à igualdade do género, juventude, acesso a serviços públicos, ambiente e cultura.
Para as organizações não-governamentais aquelas questões constituem a sua agenda para o futuro e desafios da Guiné-Bissau que devem ser vencidos.
No manifesto, as ONGs sublinharam ainda que renovaram o compromisso com a Guiné-Bissau, bem como com o processo de promoção de desenvolvimento durável e justo do país, sem deixar de lado a defesa dos direitos humanos, pleno exercício da cidadania, dando atenção às camadas vulneráveis da população.
Também defendem o reforço do diálogo das ONGs com as instituições do Estado, a prestação de contas, a concertação e aprofundamento das práticas democráticas no seio das organizações.
A conferência instituiu um grupo de trabalho, integrado por 10 organizações, incumbido de preparar o quadro normativo para um futuro fórum de concertação das ONG que operam na Guiné-Bissau.
O fórum deverá ser institucionalizado dentro de doze meses.
Conosaba/Lusa
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