quarta-feira, 4 de outubro de 2017

"NUNCA ESTA ASSOCIAÇÃO VENDEU ROUPAS EM FEIRAS, SEJA DE QUE MARCA FOR. SE TAL ACONTECEU NADA TEM A VER COM A VIVER 100 FRONTEIRAS, QUE NUNCA TEVE QUALQUER TIPO DE DE RENDIMENTO" - NATÁLIA OLIVEIRA




ONG suspeita de burla diz que nunca vendeu roupa doada para África em feiras

ONG Viver 100 Fronteiras garante que roupa apreendida em Santa Maria da Feira seguiria para a Guiné-Bissau

A presidente da Viver 100 Fronteiras, organização não-governamental (ONG) suspeita de comercializar roupa doada para a Guiné-Bissau, afirmou hoje que nunca vendeu vestuário em feiras e que o material apreendido em Santa Maria da Feira tinha efetivamente fins humanitários.

Em causa está a apreensão no seu armazém, a 28 de setembro, de 96.000 peças de vestuário das marcas Salsa e Tiffosi que a GNR avaliou em 4,25 milhões de euros, pelo que, segundo fonte dessa autoridade policial, a ONG da Feira estará agora indiciada pelos crimes de burla e fraude fiscal.


Nunca esta associação vendeu roupas em feiras, seja de que marca for. Se tal aconteceu, nada tem a ver com a Viver 100 Fronteiras, que nunca teve qualquer tipo de rendimento

DN


ONG Viver 100 Fronteiras suspeita de burla com roupa doada para fins humanitários na Guiné
A Organização Não-Governamental Viver Sem Fronteiras é suspeita de desviar roupa doada para fins humanitários na Guiné, depois de a GNR lhe ter apreendido vestuário avaliado em 4,2 milhões de euros, disse fonte ligada ao processo.

 A mesma fonte adiantou à agência Lusa que a ONG, presidida por Natália Oliveira, tinha num armazém em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro, 96 mil artigos de vestuário das marcas Salsa e Tiffosi, que teriam como destino a comercialização e não a ajuda a pessoas carenciadas na Guiné-Bissau. 

A ONG está indiciada da prática dos crimes de burla qualificada e fraude fiscal, referiu a GNR hoje, em comunicado, acrescentando que a roupa apreendida em Santa Maria da Feira valeria 4,2 milhões de euros.

Conosaba/Correio da manhã

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