quinta-feira, 28 de setembro de 2017

«CRISE POLÍTICA» EMBAIXADOR DOS EUA ELOGIA FORÇAS ARMADAS GUINEENSES POR PERMANECEREM FORA DE POLÍTICA


O novo Embaixador dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau com residência no Senegal, Tulinabo Mushingi, diz ter ouvido dos atores políticos que é necessário impulsionar o processo da resolução da actual crise política.

O diplomata americano, que se encontra de visita ao país,defendeu que a solução da crise política está nas mãos dosguineenses, desafiando todos a se sentarem na mesma mesa paradiscutirem e encontrarem a solução do actual impasse. “Nós nãopodemos impor, interpretar nem dar os detalhes da solução para a crise política”, disse o embaixador.

Tulinabo Mushingi adiantou que uma vez acordada, por via deconsenso, uma solução para a saída da crise, os Estados Unidos da América e a Comunidade Internacional estarão “prontos” para desempenhar o seu papel no apoio à implementação da proposta de solução.

“Só através de uma proposta liderada pelos guineenses, o país poderá alcançar um futuro estável e próspero” insistiu o diplomata. 

Esta terça-feira, 26 de Setembro, em conferência de imprensa, o Embaixador Tulinabo Mushingi informou que, durante os encontros separados que mantive com jovens, empresários, líderes da sociedade civil, militares, camponeses, líderes religiosos, jornalistas, às questões relacionadas com o futuro da Guiné-Bissau. 


Segundo o embaixador a juventude mostra-se preocupada quanto aos recursos da Guiné-Bissau que dizem estão em risco de serem dilapidados devido a interesses políticos e agendas pessoais.

“Elogiei o engajamento e determinação das Forças armadas por terem permanecido fora da arena política do país” realçou o diplomata.

Para o embaixador norte-americano, a Guiné-Bissau é um país com enormes potencialidades que devem ser aproveitadas pelos guineenses.

“Vê-se claramente as potencialidades do país. O desafio do país deve agora, ser em transformar essas potencialidades em oportunidades de desenvolver a Guiné-Bissau” insistiu, informando que o seu país estuda a possibilidade de trabalhar com a Guiné-Bissau para desenvolver as potencialidades agrícolas de que o país dispõe para o bem dos guineenses e dos Estados Unidos da América.

Conosaba/ANG/E-global





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