Alemanha, Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau devem às unidades de saúde públicas portuguesas quase 146 mil euros pela prestação de cuidados de saúde a estrangeiros em 2015 e 2016, segundo dados oficiais.
De acordo com informação da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em 2015 as dívidas das embaixadas totalizavam 113.326,85 euros: Alemanha (3.269,90 euros), Cabo Verde (6.778,73 euros), Angola (103.230,92 euros) e Guiné-Bissau (47,30 euros).
No ano passado, a dívida da Alemanha foi de 123 euros, a de Cabo Verde ascendia a 2.238,08 euros e a angolana a 30.277,55 euros.
O tipo de cuidados mais procurados por doentes oriundos destes países foi o internamento.
Segundo a ACSS, "a maior proporção da despesa é de internamento e os hospitais com maior volume de faturação são também os de maior dimensão, caso do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e o Centro Hospitalar de Lisboa Central".
Ao abrigo de acordos entre o Estado português e países terceiros, a faturação hospitalar resultante da prestação de cuidados de saúde a estrangeiros foi de 1,6 milhões de euros em 2015 e 3,5 milhões de euros em 2016.
Conosaba/Lusa
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