O chefe do Governo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou como "globalmente positivos" os resultados da cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que decorreu no início de junho, na Libéria.
Em comunicado, divulgado hoje à imprensa, referente ao Conselho de Ministros de quinta-feira, Umaro Sissoco Embaló considerou os resultados da cimeira de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO "globalmente positivo", tendo em conta a exortação que lhe foi dirigida para reforçar os "mecanismos de diálogo interno e franco entre os atores políticos guineenses".
O pedido, refere o comunicado, visa "encontrar uma solução definitiva para a crise política que persiste há dois anos".
O comunicado final da reunião de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada a 04 de junho em Monróvia, na Libéria, ainda não foi tornado público, mas, uma nota à imprensa, divulgada pela organização da África Ocidental informou sobre a decisão de prolongar por mais três meses a presença da força de interposição Ecomib no país.
A Ecomib foi enviada para a Guiné-Bissau para garantir a segurança dos titulares dos órgãos de soberania, na sequência do último golpe militar ocorrido no país lusófono, em abril de 2012.
Em abril, após uma missão de avaliação ao terreno, a CEDEAO tinha reiterado junto das autoridades guineenses a decisão de a força abandonar o país o mais tardar até 30 de junho.
A decisão da CEDEAO foi anunciada após o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, ter solicitado mais tempo para tentar ultrapassar a crise política que se vive no país
Conosaba/Lusa
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