O
ecoturismo é uma nova área da ciência que vem oferecendo uma parcela significativa
de renda às famílias desempregadas, mitigando os gastos elevados que deveriam
ser sustentados por Estado, através de programas, projetos, e iniciativas de
assistência social. Pela exuberante biodiversidade que temos em Guiné-Bissau,
80 ilhas, além disso, temos zonas verdes nas outras partes do país que não são
ilhas, as quais apresentam as matas fecundas com diversas espécies de vida
selvagem. Para isso, a potencialidade do nosso país, concernentemente ao
ecoturismo, cabe-nos criar as ideias novas, sólidas, prementes que nos levarão a
ter resultados satisfatórios e sólidos.
Portanto, explorar essa área de maneira que
corresponde as expectativas de todos os guineenses, em particular as famílias
beneficiarias desse projeto, requer uma boa implementação, uma boa conversa, um
bom entendimento entre as partes envolventes, pensando num trabalho em conjunto,
sereno, acautelado. Sendo assim, a conscientização das populações, é um passo importante
do projeto.
O ecoturismo oferece uma enorme gama de
oportunidades aos Estados que souberam explorá-lo de maneira mais organizada e
rigorosa, no qual exige bons planejamentos para atingir as metas satisfatórias.
Uma família pode encarregar de uma parcela de mata, a qual terá todos os
cuidados precisos nela que será de grande valia a esse membro ativo. Por
conseguinte, os níveis de pobreza serão reduzidos acentuadamente nessa sociedade.
Através do turismo, os europeus, americanos,
asiáticos e outros povos do mundo são fascinantes a beleza da natureza,
encantos das espécies especificas de uma determina região, porém, por sorte, essas
oportunidades não nos faltam tendo em conta a natureza da nossa biodiversidade,
o que deveria ser explorada em benefício das populações locais, que passa
necessariamente das entidades competentes a criarem mecanismos ideais que levam
projeto ao bom porto.
Por exemplo, se tudo ocorra de maneira almejada,
essas famílias não só beneficiam de rendas que derivam das visitas que os
turistas fazem nas matas ricas em biodiversidade. Contudo, a questão dos alojamentos dos
turistas deve ser da responsabilidade dessas mesmas famílias, através dos
projetos hoteleiros que são as construções de apartamentos que serão divididos
a cada família e sem esquecer-se de capacitar, formar os agentes que irão
trabalhar nesses novos empreendimentos rurais.
Dentre esses empreendimentos, será necessário um bom
investimento em matéria da agricultura, sendo que esses turistas irão
necessitar de alimentos saudáveis durante a sua estadia em país. Não admissível
que tenhamos turistas que não consomem produtos dos camponeses locais, em
benéfico das dos alimentos importados. Urge que o Estado guineense quebre tal
paradigma de ficar com as mãos atadas. Perante esse dilema de importar ao invés
fomentar a produção massiva dos alimentos que serão levados à mesa dos
turistas.
Nenhum país do mundo pode resolver as suas
necessidades básicas se não tiver a circulação de bens e serviços, sem houver o
emprego das populações nesse país, por exemplo: o emprego gera os salários, os
investimentos, circulações de capitais e, criando uma estabilização econômica
no país, ou seja, contribui vigorosamente na estabilização das outras vertentes
produtivas do país, em particular a estabilidade politica que sempre fique
débil quando há instabilidade econômica.
Com o ecoturismo o Estado guineense pode reduzir
drasticamente números de pobreza e criando uma nova esperança às famílias
guineenses, desde que assuma o compromisso de supervisionar as relações, as
transações nele feitas e ao mesmo tempo incentivar as comunidades a preservarem
as diferentes biodiversidades do país. Portanto, vale pontuar que o ecoturismo
não se faz sem a preservação dos recursos naturais.
Que bem haja
a Guiné-Bissau, os dias melhores virão!
Abudu Fati estudante guineense de agronomia graduando em UNILAB
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