A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu prorrogar para até o mês de Agosto próximo o mandato da Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB)
A decisão vem na sequência da 51ª sessão ordinária da conferência de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que teve lugar em Monróvia, Libéria, onde o presidente da república e o primeiro-ministro estavam presentes.
No encontro também a situação política guineense foi um dos assuntos em cima da mesa discutida.
Á chegada no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, este domingo (04/06),o presidente da república, José Mário Vaz, diz estar aberto para receber sugestões e apoios e até ser chamado pelos guineenses para, juntos, encontrar solução para a saída da crise política que se vive no país há já três (03) anos
Para Mário Vaz o importante agora é os guineenses tentarem encontrar solução para o actual problema político.
“Queria aproveitar este momento para dizer a todos os guineenses que o palácio está aberto, neste momento, para receber sugestões e apoios para podemos realmente sair desta situação. Tudo, neste momento, está nas nossas próprias mãos para a saída da crise no nosso país”, afirma.
“Algo que me deixa realmente triste é que somos nós mesmos (guineenses) que andamos a destruir a imagem da nossa terra, andamos a dizer coisas muito feias da nossa terra. É chegado momento em que cada um deve medir palavras e consequências sobre as nossas posições em relação a aquilo que dizemos fora do país”.
Entretanto, na capital Liberiana, segundo um comunicado á imprensa que a RSM tem acesso, o presidente togolês, Faure Gnassingbé, foi designado para presidir a organização Oeste Africana, substituindo Presidente da Libéria, Ellen Johnson.
Dos 15 estados membros que compõem a organização apensas 12 marcaram a presença.
No encontro foi decidido que o próximo encontro terá lugar em Dezembro deste ano, em Lomé, Togo, e o rei de Marrocos, e os homólogos da Mauritânia e da Tunísia devem estar presentes.
A Mauritânia, um antigo Estado-Membro, agora entra com um novo pedido de adesão em conformidade com o tratado revisto da CEDEAO e os resultados devem ser apresentados no próximo ano e igualmente foi concedido o estatuto de observador para a Tunísia.
Segundo o documento, outras decisões da Conferência, relativa à reforma institucional da Comunidade, foi decidido a redução de 15 para 9 o número de comissários para a Comissão, e os 18 postos estatutários em todas as instituições da CEDEAO.
Os líderes da África Ocidental reafirmaram seu compromisso com a aplicação das disposições do protocolo sobre a livre circulação de pessoas, direito de residência e de estabelecimento.
A união aduaneira elogiou os progressos realizados no âmbito da implementação da Tarifa Externa Comum da CEDEAO nos Estados-Membros, bem como o desenvolvimento do processo de Código Aduaneiro Comunitário, a execução da política agrícola da CEDEAO (ECOWAP) e os progressos alcançados no desenvolvimento de estradas e infra-estruturas marítimas, também foram saudados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba
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