O presidente do PAIGC considera de grave, a posição assumida pelo chefe do Estado em autorizar a suspensão temporária da campanha de comercialização da castanha de caju.Domingos Simões Pereira observou que os factores que permitem com que, a campanha do maior produto de exportação do país tenha mais procura, devido a agravamento de taxas internas de exportação fez o preço da castanha tornar-se mais atractivo além-fronteiras.
“Isso chama-se na economia o “efeito chamada”. Não se controla com o exército, com o policiamento, com a força. Há que eliminar os factores que estão a permitir que a castanha tenha mais procura fora das nossas fronteiras por países que não têm plantações de caju e sem a tradição da sua comercialização”, aconselhou.
“O Presidente da República diz claramente que não promulgou nenhum Decreto nesse sentido. É importante dizer ao Presidente da República que isso não o iliba. Um Presidente da República não decide por omissão. O povo não espera que o Presidente da República diga que eu não fiz. Mas sim dizer aquilo que fez ou vai fazer”, explicou Domingos Simões Pereira.
Declarou que, havendo um Decreto proposto pelo governo o chefe de Estado tem dois caminhos, ou promulga ou veta.“Se não promulga e nem veta está a provocar um factor terrível para qualquer economia. A economia funciona com base na confiança e o factor determinante para a confiança dos operadores económicos é a previsibilidade”, explicou.
“Negociar com quem. Parece que com esta governação voltamos a ter tudo misturado. Quem decide as leis. Quem regulamenta. Quem faz campanha e quem controla essa campanha pode voltar a ser a mesma pessoa”, salientou.
Conosaba/Notabanca
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