sexta-feira, 21 de abril de 2017

LESMES MONTEIRO AMEAÇA ENTRAR COM QUEIXA-CRIME CONTRA O GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ

O porta-voz do movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, espancado na semana passada por pessoas desconhecidas, ameaça entrar com queixa-crime contra o primeiro-ministro que declara que o espancamento foi devido a “ajusto de conta em relação ao dinheiro dado ao movimento”
Lesmes Monteiro que falava, esta sexta-feira (21/04), à imprensa, no Hospital de Bôr onde se encontra internado, nega ainda as acusações proferidas por Umaro Sissoco Embalo e exige a apresentação das provas.
“Vou entrar com queixa-crime contra o primeiro-ministro para provar que o meu espancamento foi um ajustes de conta devido ao dinheiro dado ao movimento para realizar manifestações. Ele não tem como provar nada porque isso não corresponde a verdade”.
“Esta é a velha tentativa de tentar desinformar a opinião pública. (…) Tenho certeza que ele (Umaro Sissoco Embalo) já arrependeu das suas declarações porque foi infantil e irresponsável e todas as suas declarações tinham que ser por vias legais”.
Porta-voz dos inconformados com a actual situação política garante que em nenhum momento haverá aliciamento aos membros do movimento e espera que o presidente José Mário Vaz traga a tona elementos salvaguardados pelo movimento.
Monteiro responsabiliza ainda o chefe de Estado por espancamentos contra os elementos do movimento que “possam advir”.
“Vamos continuar a nossa luta pacífica e não iremos ofender ninguém e hoje entregamos a nossa vida nas mãos do presidente da república e tudo o que acontecer connosco, enquanto dirigentes deste movimento, ele será o primeiro responsável porque tem o poder de matar, de prender e de espancar as pessoas e ele também tem o poder de fazer tudo diferente”
Lesmes Monteiro fala á imprensa pela primeira vez desde o seu espancamento, na madrugada do dia 14 corrente, em Bissau, por pessoas ainda por identificar. No entanto, revela ser espancado por pessoas, que chegaram de surpresa, sem farda de forças de defesa ou de segurança que usavam máscaras e com arma branca.
O movimento tem agendado mais uma marcha pacífica, este sábado para, mais uma vez, pedir a solução para o impasse político e a consequente demissão do presidente da república, José Mário Vaz.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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