O Presidente da República afirmou esta quinta-feira 20 de Abril que o estado na Guiné-Bissau praticamente deixou de existir desde da proclamação da independência nacional, a 24 de Setembro 1973.
José Mário Vaz que falava na cidade de Bissorã, região de Oio, norte do país, no âmbito da sua presidência aberta, destacou que aparelho de Estado guineense deteriorou-se por completo pelo fato dos sucessivos governantes não terem apostado no bem-estar da população. “O nosso maior problema, é não querer trabalhar para o desenvolvimento do país, pois, depois da independência praticamente o estado da Guiné-Bissau morreu, e ninguém se preocupou da falta de tudo desde estradas, escolas, hospitais”, disse Mário Vaz.
Para o Chefe de Estado o país não conseguiu erguer-se na sua forma de estar como um estado. “O Estado ainda não existe na nossa terra”, sublinhou.
Justificando a sua afirmação, José Mário Vaz enumerou algumas fragilidades do estado que ele mesmo dirige atualmente. “Como exemplo, as nossas fronteiras, pela forma como as pessoas entram e saem fora do território nacional, quer a nível terrestre, marítima e aérea, todas se encontram num estado de degradação”, disse.
Segundo Mário Vaz, não possível que o país continue a funcionar num ambiente que qualificou de “anarquia total”.
O Presidente da República reúne-se esta sexta-feira com populares de Mansoa antes dum comício na cidade de Farim, no âmbito da sua presidência aberta na província norte do país.
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