Após uns longos anos de guerra colonial contra o Estado fascista e imperialista de Portugal, a Guiné-Bissau tornou-se independente e, foi primeira a emancipar em relação às demais colônias (Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé), mas até presente momento não se consolidou passos significantes que a conduziria ao desenvolvimento que o povo almeja.
A luta de libertação nacional que adveio na Guiné-Bissau nos permitiu ser uma república soberana com o Hino Nacional, Bandeira e Forças Armadas, no entanto, essa luta que durou 11 anos está sendo desonrada pelos nossos ditos políticos, a Unidade Nacional que foi um papel fundamental neste processo foi transformado em desunião, enquanto que a Luta e Progresso em guerrilha e retrocesso,
Ora bem, não obstante, as promessas do modelo político democrático a realidade política guineense nunca foi das melhores mesmo após o multipartidarismo que se deu a partir da primeira eleição em 1994.
Nos últimos anos tem-se verificado golpes de estado, violência física e corrupção em todo aparelho de estado guineense, não se verifica um controle rigoroso aos funcionários públicos, a luta pela sobrevivência é bem visível tendo em conta um salário miserável, a instabilidade e os problemas insanáveis das matas e ranços sempre castigaram o novo estado, a política tornou-se um campo de interesse, ou seja, uso de dinheiro público para fins individuais: compra de viatura, construção dos prédios etc, este cenário é aferido por que os ditos políticos elucidam o termo “a politica é jogo de interesse” equivocadamente.
Seria como cômico se não fosse trágico quando se fala da política na Guiné, presidente da república entre os muros, deputados na luta pela garantia de privilégios, partidos políticos sem ambição política e comprometimento com o estado.
A preocupação agora é tentar entender, a quem devemos entregar a nossa confiança com as eleições que se avizinham, visto que, há quarenta e três (43) anos após a independência o sonho do povo guineense sempre foi atropelado pelos “nba luta”.
Colocasse-se a necessidade de mudança de paradigma, quer de pensamento quer de gestão de crescimento de desenvolvimento socioeconômico e institucional da Guiné-Bissau para os problemas insanáveis, nesse sentido, o rumo ao desenvolvimento passa necessariamente por um forte investimento no setor educativo, ou seja, a escola para todos e um Estado forte ao invés de homens fortes como já venho afirmando.
Assim, o sofrimento não será mais modo de vida do povo do povo guineense.
Fica a dica, “a fome faz sair o lobo do mato”!
Tedse Silva Soares da Gama
Estudante de Ciências Humana
UNILAB-Brasil-Ceará
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