O presidente do PAIGC (partido vencedor das últimas eleições legislativas) pediu a intervenção dos representantes dos organismos internacional para posicionarem sobre afirmação do ministro de interior que pediu a autorização do presidente da República para assaltas a Assembleia Nacional Popular e a sede do PAIGC.
Domingos Simões Pereira proferiu esta declaração na tarde desta segunda-feira (13 de Março) numa conferência de imprensa realizada na sede do partido, tendo sublinhado que “ queremos que os representantes dos organismos internacionais acreditados na Guiné-Bissau se posicionem e se distanciem das afirmações proferidas pelo Botche Candé porque foi na presença deles e com testemunho do presidente da República que próprio ministro do interior afirma que vai assaltar a ANP e a sede do PAIGC o que para nós é extremamente grave”, sublinhou.
O presidente do PAIGC disse igualmente que o “plano” de José Mário Vaz anunciado pelo Botche Candé foi desenhado numa ofensiva em três fases sempre baseados na intriga e na manipulação. Para efeito, segundo disse, a primeira fase consiste em incendiar o país, desacreditar os acordos de Bissau e Conacri e “ para efeito instruiu seu primeiro-ministro cuja única legitimidade deriva de ser da confiança de José Mário Vaz e cujo programa é já caduco após os 60 dias regulamentadas”.
O líder dos libertadores critica ainda a posição do presidente da república sobre as declarações do chefe do governo Umaro Sissoco Embalo em insultar um chefe do estado e o presidente da comissão da CEDEAO.
“ O primeiro-ministro Umaru Sissoco está a insultar um chefe de estado (Alpha Condé) e o presidente da comissão de CEDEAO (Marcel de Sousa) e o presidente da Republica José Mário Vaz ficou sereno e impávido. Isso para nós não é coincidência, mas sim uma estratégia definida para insultar os responsáveis da mediação da crise guineense porque é ele (José Mário Vaz) o mandante destes insultos proferido pelo primeiro-ministro ilegal”, frisou.
Por outro lado, acusou o presidente da República e o “seu governo, seus aliados, os dissidentes e o PRS” de terem organizado com custos suportados pelo Estado, uma manifestação contra um órgão da soberania, a Assembleia Nacional Popular.
No que refere a presidência aberta do chefe do Estado a primeira desde a sua investidura em 2014, iniciada este fim-de-semana em Gabú, leste do país, Domingos Simões Pereira assegura que tem a dificuldade em entender qual é a objectivo desta presidência aberta porque há vários princípio que foi violado.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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