O director do gabinete do ministro de Agricultura considerou que o país defronta vários desafios para assegurar um desenvolvimento socioeconómico que constitui séries ameaças para a segurança alimentar.
Hipólito Djata falava esta segunda-feira durante o seminário de validação dos resultados de seguimento da segurança alimentar e nutricional.
“O país defronta vários desafios para assegurar um desenvolvimento socioeconómico e que constitui sérias ameaças para a segurança alimentar e nutricional. Em particular as mudanças climáticas, assim como o aumento da frequência dos fenómenos meteorológicos extremos, afectam a disponibilidade de terra, agua e a biodiversidade”, explica.
Por seu lado, a representante do PAM no país Kiyomi Kawaguchi afirmou que a nível de agregado familiar rural, seu consumo alimentar passou de 72% a 79%, tendo sublinhado que «o resultado a apresentar mostra que a situação do consumo alimentar melhorou de Setembro a Dezembro de 2016. A nível de agregado familiar rural, seu consumo alimentar passou de 72% à 79%, ou seja só uma em cada cinco famílias não tiveram consumo alimentar aceitável».
No entanto, diz que a segurança alimentar além do consumo incorpora a vulnerabilidade económica dos agregados familiares e das estratégias de sobrevivência. “ Ainda 29% dos agregados familiares rurais estavam em situação de insegurança alimentar. Neste caso, foi observado uma ligeira melhoria de 1.5% na taxa de insegurança alimentar entre Setembro e Dezembro”, sublinhou.
Por outro lado realçou que a situação da região de Oio é bastante preocupante onde a prevalência atingiu o limite de 15% para depois afirmar que “ os resultados também mostram que a situação de insegurança alimentar é mais preocupante nas regiões de Cacheu, Oio e Tombali. No plano nutricional, os dados mostram que a prevalência de desnutrição aguda e desnutrição aguda grave entre as crianças de menores de cinco anos é de 6.4% e nas zonas rurais do país em geral nível baixo de controlo. Mas a situação é muito preocupante na região de Oio onde a prevalência atingiu o limite crítico de 15%, concluiu.
De referir que a validação desse documento irá determinar a real dimensão da insegurança alimentar e nutricional que reina no país.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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