quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

«OPINIÃO» "APU-PDGB - O FIM DA LINHA" - DR. JORGE GOMES DA SILVA


Regressado à base, a Portugal/Europa, eis que, mais uma vez, me proponho partilhar convosco, tudo aquilo que pude atestar não só junto das estruturas nacionais do nosso partido, mas também, no terreno, por via de um trabalho sistemático dos abnegados militantes e dirigentes do nosso partido junto das bases espalhadas pelo país.

Logrei constatar saliências de um partido, que na verdade, em tão pouco tempo, cresceu e está a superar todas as expectativas. E não foi difícil vislumbrar que o povo acredita no projecto que propõe liderar para resgatar o país do abismo a que foi condenado nos últimos anos. Pois, transmite a imagem de um partido sério e responsável, imagem de um partido, que não obstante não ter assento no parlamento, é o único que empresta a sua voz ao povo guineense. Ou seja, é a única voz de salvação do povo, é o único que denúncia as barbaridades, as incompetências e os sistemáticos atropelos aos ditames do Estado de Direito e Democrático, perpetrados pelos responsáveis pela situação deplorável em que nos encontramos, a saber: O PAIGC (os seus atores sobejamente conhecidos) e o PRS. É nesta perspectiva que a APU-PDGB, ao aceitar assumir-se como o partido fiel depositário das aspirações do povo guineense, passou a ser a única e a verdadeira oposição no país, colocando-se sempre na linha da frente no que tange à defesa dos interesses das populações e do país.

É por tudo isso, que é fundamental que a APU-PDGB continue a trabalhar, em todas as frentes, para identificar problemas e preparar soluções para os mesmos, como tem feito até aqui, para que quando merecer a confiança do povo, por intermédio do voto popular, como todos nós esperamos que assim seja, se apresentar à altura de todos os desafios que, inegavelmente, lhe aparecerão pelo caminho. Se assim for, a capacidade, a determinação, a competência, mas sobretudo, a vontade e o querer dos seus lideres serão suficientes, não só para provocar a inflexão da tendência ruinosa de governação enraizada no país, mas sobretudo, para a adopção de um novo paradigma de governação em prol do povo, paradigma esse, que privilegiará aquilo que lhes toca no seu dia-a-dia: Educação, Saúde, Justiça, Economia, Emprego e o Social. Por isso, não me estafarei de apelar a todos aqueles que apostam na mudança e na capacidade de fazer diferente, que se juntem a este projecto de autêntica Guinendade, pois, não restam dúvidas que no actual contexto político guineense, os ditos partidos tradicionais, sobretudo, PAICG e o PRS, esgotaram todas as suas fontes de inspiração governativas.
 Senão vejamos:
O Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde-PAIGC (ao qual estamos gratos, por nos ter dado a independência) e os atores, num contexto em que beneficiavam de condições excepcionais, porquanto, únicas, para governar o nosso país, revelaram apenas, capacidade para gerar conflitos e intrigas pessoais em detrimento nítido dos interesses do povo que os elegeram. Em suma, O PAIGC e os seus atores revelaram, mais uma vez, que podem ser uma máquina de ganhar eleições (como afirmam muitos) mas, que em matéria de governação, a história tem manifestado que não têm competência, nem capacidade para liderar qualquer processo de desenvolvimento ou de criação de condições de bem-estar para as nossas populações. Patenteando, pelo contrário, dificuldades várias para se adaptarem às exigências dos tempos modernos, aliás, consubstanciados no saber fazer e no bem-fazer, para melhor servir o país e o nosso povo
Quanto ao Partido de Renovação Social (PRS): este partido já demonstrou, em vários momentos da nossa história democrática, que não tem capacidade para liderar, singelamente, um projecto governativo para o país. Evidencia ser um partido concebido para as oportunidades, porquanto, incapaz de gerar um projecto próprio de liderança, tem aparecido quase sempre colado aos projectos alheios, e muitas vezes, em momentos de conflitos (por isso prejudiciais para o país e para o povo, como tem acontecido nesta legislatura). Em suma, PRS e os seus atores revelam ser um partido sem princípios rígidos, sempre disposto a governar a qualquer preço, ainda que seja contra os interesses do povo que os elegeram. Por isso, também tem uma fatia considerável no bolo das responsabilidades na actual crise que assola o país.
Porque o momento politico actual o exige, o país e o povo o reclamam, convido, mais uma vez, neste espaço, todos os guineenses,que estão fartos das reiteradas incompetências governativas dos partidos supra referenciados por um lado, e que acreditam que é possível mudar para melhor, interpretando melhor o sentimento do nosso povo, para melhor resolver os seus reais problemas por outro, que se juntem a este projecto apuano, com uma promessa séria: por existir plena consciência de que as expectativas do povo estão num nível altíssimo, termino repetindo, a APU-PDGB não pode falhar. Por uma questão muito simples: Mais um falhanço significaria o fim da linha, para o nosso povo e para o nosso país, enquanto Estado.


Viva a Guiné-Bissau, Viva a APU-PDGB. Deus abençoe o nosso país, bem como o nosso povo. 

Dr. Jorge Gomes da Silva/Presidente da Comissão Politica de Portugal da APU/PDGB.

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