O ciclone da crise politica já sopra forte penetrando nos pulmões dos oficiais do Estado que garantam a manutenção da ordem pública e o controle eficaz do erário público.
O Estado guineense perde sete bilhões de francos CFA por mês, num universo de mil camiões carregados de produtos que entram pelas fronteiriças do país.
O desvio é feito por alguns agentes dos serviços aduaneiros e de Guarda Nacional (GN), junto a linha de fronteira com Senegal e Guiné-Conakry.
A denúncia o ministro do Interior, Botche Candé, no último fim-de-semana, após ter visitado o posto fronteiriço de Pirada, região de Gabú.
“Se aceitamos colocar o dinheiro de Estado no cofre de Estado, vamos acabar com a pobreza”, assegurou o governante.
O titular da pasta do Interior garante que o Governo passa a disponibilizar cinquenta milhões de francos Cfa aos centros hospitalares e outras instituições públicas por forma a minimizar as dificuldades e prestarem melhores serviço ao povo.
No posto de controlo de Alfandegas na povoação de Buruntuma, Leste do país, Botche Candé ordenou o fim de serviço do comandante da Brigada da Acção Fiscal, Fodé Camará, alegadamente por ter cometido algumas irregularidades graves.
Recordamos que, equipa de Notabanca já teria denunciado a prática desde de o dia 02 outubro de 2016. Na qual mais de dez camiões carregados de mercadorias provenientes de Djaubé, Senegal, foram descarregados nas povoações de Sintcham Botche e Candjufa sector de Pirada, Leste do país, fugindo de pagar imposto ao Estado. Transformando o processo num autêntico rolo de mafia de uma rede já enraizada envolvida sucessivamente em fuga ao fisco naquela dista cerca de vinte quilómetros à fronteira do Senegal, com único propósito enriquecer de forma ilicita, prejudicando o erário público.
Ainda, a bem pouco tempo, um agente de Serviço de Informação de Estado (SIE) foi envolvido e capturado no roubo de gado bovino nessa localidade.
Coisas nossas!
Conosaba/Notabanca
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