Apesar de a crise política no país o presidente do parlamento demostra a sua “inabalável” confiança nas instituições da república. Cipriano Cassamá diz acreditar que ainda é possível construir uma Guiné-Bissau de paz, de estabilidade e do bem-estar nacional
Cipriano Cassamá demonstrou esta convicção durante a cerimónia de cumprimento do novo ano por parte dos deputados na ausência do líder da bancada parlamentar dos renovadores e igualmente dos deputados dos Partidos Nova Democracia (PND) e do Partido da Convergência Democrática (PCD).
Na ocasião o líder do parlamento reafirma a sua confiança na implementação de o acordo de Conacri por parte do presidente da Republica por isso apela o presidente para “em colaboração com todos os actores políticos da nação e a comunidade internacional que implemente o mais rapidamente possível este acordo”.
“Uma vez chegados aqui, apenas o presidente da república poderá contribuir para o normal funcionamento da Assembleia Nacional Popular”, responsabiliza.
Entretanto, Califa Seide, líder da bancada do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) garante que não vão tolerar, caucionar e nem legitimar “qualquer golpe palaciano constitucional”.
Califa Seide pede ainda o presidente José Mário Vaz a respeitar a decisão da última reunião da CEDEAO que decorreu em Abuja exonerando “o mais rapidamente possível" o primeiro-ministro e o seu elenco governamental nomeados “ilegal e inconstitucionalmente” conformando os seus actos a disposição de o acordo de Conacri, como forma de dar “alguma esperança” ao país no início deste ano.
“ (…) A todos os actores políticos do país no sentido de trabalharem em conjunto para o retorno a legalidade e resgatar a nossa Guiné-Bissau da profunda crise político-institucional em que se encontra”, apela.
João Mária Baticã Ferreira, da União para a Mudança (UM), disse que a condição indispensável para a estabilidade e a Paz Social do país passa pelo retorno imediato a constituição da república e consequente a devolução do poder ao partido vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta (PAIGC) ou a implementação “na íntegra” do acordo de Conacri “cuja as dúvidas caso verdadeiramente houvessem foram totalmente dissipadas na última cimeira da CEDEAO”.
A crise política continua no país e numa altura em que se fala de possível chegada ao país de uma delegação da CEDEAO. Segundo informações a delegação deveria chegar esta quarta-feira ao país mas devido a ausência no país do preside José Mário Vaz, a chegada foi adiada.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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