O Director Nacional de Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) assegura que a saúde financeira dos bancos não inspira preocupação particular e no decurso do terceiro e último trimestre registou-se “um bom comportamento” dos bancos
João Aladje Fadia fez esta avaliação, esta quinta-feira (08/12), em Bissau, no término da reunião trimestral com os directores gerais dos bancos que operam na Guiné-Bissau onde foram abordada as questões relacionadas com as actividades dos bancos e financiamento a economia.
Na ocasião Fadia disse que este ano a actividade de exportação de Caju (uma das actividades intermediadas pelos bancos) foi das melhores onde foram exportadas mais de 200 mil toneladas e o preço ao exportador foi atractivo.
“Isto motivou grande actividade dos bancos durante este período da campanha no segundo e terceiro trimestre do ano de 2016”, enfatiza.
O director nacional do BCEAO afiança, por outro lado, que a situação financeira do país está boa porque as reservas cambiais aumentaram, os preços estão estáveis e o país tem capacidade financeira de assegurar o pagamento externo.
“Neste momento a inflação média situa-se em 2,6% abaixo da meta de 3% que fixamos e a inflação do país está controlada”, garante.
Quanto as perspectivas para o próximo ano o responsável do Banco Central destaca a normalização das relações do Fundo Monetário Internacional (FMI) com o país, situação que permitirá o retorno de outras organizações financeiras que asseguram o financiamento das economias e abrirá o caminho para o investimento público.
“As perspectivas para o ano de 2017 não podem ser outras que não muito e muito encorajadoras e muito positivas”, afirma.
No início de Abril deste ano, o FMI considerou que as perspectivas económicas permanecem favoráveis para a Guiné-Bissau, mas apontava riscos para um crescimento bom no país.
Em nota divulgada, o órgão prevê que a economia guineense cresça 4,8% este ano com a continuação da actividade económica e das exportações.
Entretanto, na altura, o fundo internacional considerava essencial a resolução do actual impasse político na Guiné-Bissau.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansicom Conosaba
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