Duas salas de operações para cesarianas com material novo estão fechadas há dois anos na principal maternidade da Guiné-Bissau, onde deviam ajudar a diminuir a taxa de mortalidade materna, a maior do mundo lusófono.
Os materiais oferecidos ao Hospital Simão Mendes, em Bissau, continuam fechados, alguns ainda embalados, nas salas requalificadas em 2014: há mesas e iluminação técnica para operações, máquinas eletrónicas de controlo de sinais vitais, aparelhos de anestesia e diversos consumíveis, das luvas aos bisturis.
Num país onde morrem 549 mulheres por cada cem mil nascimentos (em Portugal são dez por cada cem mil, dados da Organização Mundial de Saúde de 2015), diversos médicos e técnicos contactados pela Lusa mostraram incómodo ao ver aqueles recursos fechados.
Conosaba com a Lusa
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