Um grupo de magistrados da Guiné-Bissau vai receber formação sobre combate ao crime organizado numa iniciativa conjunta da cooperação brasileira, Nações Unidas e União Europeia, anunciou a organização.
Bissau, 17 nov (Lusa) - Um grupo de magistrados da Guiné-Bissau vai receber formação sobre combate ao crime organizado numa iniciativa conjunta da cooperação brasileira, Nações Unidas e União Europeia, anunciou hoje a organização.
"O objetivo passa por fortalecer os serviços de investigação criminal" face a atividades ilícitas como o tráfico de pessoas e drogas, terrorismo, corrupção e lavagem de dinheiro.
Cada um dos tipos de crime será analisado em detalhe nas sessões dirigidas por magistrados brasileiros até dia 25, em Bissau, nas instalações do Centro Cultural Brasileiro.
A iniciativa complementa outras em curso no seguimento da resolução 2267 aprovada este ano pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A resolução apela às autoridades da Guiné-Bissau para implementarem e avaliarem "legislação nacional e mecanismos para combater de forma mais eficaz o crime organizado transnacional, incluindo o tráfico de droga e lavagem de dinheiro".
Segundo o Conselho de Segurança, estes ilícitos "ameaçam a segurança e a estabilidade na Guiné-Bissau e na sub-região".
A ameaça levou o órgão a pedir aos parceiros internacionais para apoiarem a presença do Escritório das Nações Unidas para a Droga e Crime Organizado (UNODC) na Guiné-Bissau.
A formação de magistrados é apoiada no âmbito da Rede Judiciária Europeia (Crimjust) e da Iniciativa da Costa Ocidental Africana (WACI) para combate ao crime.
Lusa/Conosaba
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