O Presidente da República (PR) disse que, na próxima semana, vai começar a ouvir os actores políticos com vista a nomeação de um novo primeiro-ministro. José Mário Vaz disse que a demora no início de auscultação deve-se a ausência do primeiro-ministro que ontem chegou ao país
José Mário Vaz que falava à imprensa, esta quinta-feira (20), no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, a quando da sua ida a Cabo-Verde, onde assiste a tomada de posse do seu homólogo Dr. José Carlos Fonseca, disse ainda que o processo de auscultação não poderia começar sem que tenha uma conversa com Baciro Djá.
“Já foram enviadas a diferentes individualidades a informação que a reunião com as partes no país terá lugar n próxima semana”, adianta.
José Mário disse ainda que a escolha de um novo primeiro-ministro, na próxima semana, não dependerá só dele mas também de todas as partes que serão implicadas neste processo.
“Na próxima semana cada um deve assumir as suas responsabilidades. Eu, presidente da República, vou assumir as minhas e vou chamar e ouvir todas as partes e a partir daí terei que tirar as ilações”, adverte o chefe da nação que reafirma que “é importante o papel da comunidade internacional, mas é muito mais importante o papel dos guineenses” para ultrapassar o impasse que perdura há mais de um ano.
“Não vamos deixar que a grande decisão e os melhores momentos do nosso país sejam decididos no exterior. Temos que nos entender. Por mais dificuldade e problemas existentes temos que nos conversar. O PAIGC, o PRS e o grupo dos 15 devem aproveitar este momento sobretudo este este fim-de-semana para dialogarem e buscarem uma solução que sirva os interesses comuns”, aconselha.
A expectativa centra-se na escolha de um novo primeiro-ministro, segundo o acordo de Conacri, assinado na semana passada entre as partes desavindas no país.
Três nomes estão na mesa para ocupar o lugar de o novo líder do executivo. Trata-se de Umaro Sissoko, João Aladje Fadia e Augusto Olivais do PAIGC.
O PAIGC e o PRS continuam a divergir sobre este ponto. Na quarta-feira, o Movimento Nacional da Sociedade Civil disse que depois de a assinatura deste acordo as partes signatárias devem cumprir na totalidade as suas promessas porque é “inoportuno” qualquer que seja a interpelação ao acordo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba
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