O governo da Guiné-Bissau velará pelo antigo chefe militar, Bubo Na Tchuto, condenado à prisão nos Estados Unidos, tal como faz com todos os cidadãos, garantiu o primeiro-ministro guineense, Baciro Djá.
Na Tchuto foi condenado por tráfico de droga internacional na terça-feira, mas deve ser extraditado para Bissau em janeiro.
"Bubo Na Tchuto é um Combatente da Liberdade da Pátria", título atribuído a quem lutou pela independência do país, e "o governo tem a responsabilidade de velar por todos os seus cidadãos", referiu o primeiro-ministro guineense numa declaração aos jornalistas na quarta-feira.
"Tenho a certeza absoluta que este Combatente da Liberdade da Pátria retornará ao país, mais tarde ou mais cedo", acrescentou.
A extradição deverá ocorrer nos primeiros meses de 2017, depois de Na Tchuto cumprir o que falta da pena, porque se encontra detido desde abril de 2013 nos Estados Unidos e só na terça-feira foi condenado por um tribunal de Nova Iorque a quatro anos de prisão.
Bubo Na Tchuto foi capturado em 2013, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana e confessou os crimes no ano seguinte, bem como outros três homens que foram detidos com o guineense.
Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares norte-americanos por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.
Lusa com Conosaba
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