O mandatário judicial do antigo secretário-executivo do Fundo de Conservação Rodoviária denunciou, esta segunda-feira, a detenção “ilegal” do seu constituinte, Marciano Mendes, no último fim-de-semana, a mando do Ministério Público, “violando todos os pressupostos legais”
De acordo Halen Armando Napoco que falava, durante uma conferência de imprensa, em Bissau, a prisão executada pelos agentes da Polícia de Ordem Pública é ilegal porque a prisão não é decretada pelo Ministério Público, entidade competente.
Halen questiona o facto de o seu constituinte não ter sido notificado e nem ouvido na sequência das denúncias que fez.
Por outro lado, Armando Napoco responsabiliza a quem de direito pela integridade física de Marciano Mendes afirmando que as denúncias apresentadas legam factos comprovadamente reiais, e desafia as autoridades de que Marciano está “completamente disponível para a ser ouvido em caso de uma investigação”.
A detenção de Marciano Mendes vem na sequência das denúncias feitas na semana passada onde acusa o ministro das Obras Públicas Construção e Urbanismo de “esbanjamento de forma arbitrária” e “irresponsável” do dinheiro dos contribuintes da rede rodoviária.
Marciano qualifica de “escândalo do ano” as obras de manutenção da Avenida Amílcar Cabral, e que custou ao Estado guineense mais de 43 milhões de francos CFA, quando, segundo ele, em 2014, as obras de manutenção desta mesma via, custaram pouco mais de seis (06) milhões de francos FCA e em 2015 era um pouco mais de quatro (04) milhões francos FCA.
Horas depois o ministro em causa negou estas acusações e ameaça levar Marciano Mendes a justiça.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo/Conosaba
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