O Presidente da União para Mudança (UM) disse, esta sexta-feira (21), que durante a mesa redonda de Conacri, chegou-se “efectivamente a um consenso” sobre um nome constante na lista apresentada pelo presidente José Mário Vaz a quem agora cabe a responsabilidade de proceder a sua divulgação
Agnelo Regala, que falava esta sexta-feira, durante uma conferência de imprensa, realizada para falar do “acordo de Conacri”, dá a entender que o mediador já escolheu um nome, no entanto, não cabe ao presidente da república escolher uma figura da sua confiança como foi anunciado pelas partes signatárias do “acordo de Conacri” quando voltaram das negociações.
O líder da União para Mudança fez a mesma afirmação do Padre Domingos da Fonseca, e diferente do presidente do movimento da sociedade civil que garante que foram escolhidas as três figuras onde o presidente da república deve escolher uma da sua confiança.
Entretanto, na mesma ocasião, Regala disse ainda que os três nomes haviam ser escolhidos na primeira fase e era do consenso geral, no entanto, em seguida os mediadores teriam escolhido um único nome apresentado ao presidente da república a margem do encontro de chefes de Estado da CEDEAO que decorreu em Lomé, Togo.
Segundo a União para Mudança, depois de o PAIGC ceder alguns nomes propostos anteriormente (Carlos Correia e Mário Cabral) o presidente da Guiné-Conacri e igualmente mediador da CEDEAO, Alpha Conde, declarou que tinha sido alcançado um consenso sobre o nome de o novo chefe do executivo, deixando claro que por uma questão de soberania deveria ser transmitido “em primeira mão” pelo presidente da república, a margem de o encontro dos chefes de Estado da CEDEAO, no Togo, para que este pudesse divulgar em seguida”, explica.
Esta quinta-feira (21) o presidente da Comissão Organizadora da Conferência Nacional para Reconciliação Nacional considera de “triste” a declaração do presidente do Movimento Nacional de Sociedade Civil guineense que disse, na quarta-feira, que não foi determinado, em Conacri, o nome de o novo primeiro-ministro.
Segundo Padre Domingos da Fonseca, que igualmente foi o representante dos Bispos da Guiné-Bissau na mesa redonda de Conacri, disse ainda à Rádio Sol Mansi (RSM) que durante a reunião de Conacri as partes saíram com uma “indicação concreta” de quem será o novo primeiro-ministro e remete a responsabilidade ao Presidente da República para o anúncio ao público de a figura escolhida.
Enquanto isso na quarta-feira, o presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil afirmou que, em Conacri, não foi determinado nome para o novo primeiro-ministro.
Jorge Gomes que falava disse ainda que ficou acordado que o mediador vai tentar convencer o presidente da república para nomear uma figura de PAIGC “para acalmar os ânimos”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba do Porto
Imagem: Bibia Mariza Pereira
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