Bissau,09 Set. 16 (ANG) – O Coordenador da Associação Académica das Escolas de Formação de Professores (AAEFP) acusou hoje os sucessivos governos da Guiné-Bissau de estarem a “matar lentamente” o Ensino Superior no país.
Francisco Brandão Pereira falava numa conferência de imprensa na qual alerta a opinião pública nacional e internacional da situação em que estas instituições académicas se encontram e as tentativas que o governo guineense levou a cabo ao longo dos tempos para encerar as escolas de formação dos professores.
“Estes intentos iniciaram com a danificação dos laboratórios, retirada de subsídios aos estudantes, anulação do ano lectivo 2013/2014 na Escola Tchico Té e a anulação do presente ano escolar aos alunos da escola Amílcar Cabral de Bolama “disse
O Coordenador da AAEFP frisou que, com tudo isso,a sua associação foi levada a chegar a uma conclusão: “hoje o Governo tem uma intenção que é encerar as portas da Escola Superior da Educação como fez com a Universidade Amílcar Cabral até a data presente”.
“Neste país, é mais fácil os jovens que sentam nas bancadas se sentarem a mesa com um governante do que um grupo de associação, neste caso a nossa “, lamenta o coordenador.
Aquele responsável académico disse que, nas suas revindicações, foram confrontados com retalhações por parte do Governo, através das forças da ordem que dispararam gases lacrimogénio contra os estudantes que reivindicavam os seus direitos, bem como a detenção do seu coordenador e seu adjunto.
Para Francisco Brandão a Educação é a base do desenvolvimento por isso os dirigentes do país não a querem dar a população para a manter sob seus controlos.
Disse que, enquanto futuros professores, pessoas instruídas vão combater está situação.
Fazem parte desta academia, as escolas Normal Superior "Tchico Té", "17 de Fevereiro", Escola Nacional de Educação Física e Desportos e Amílcar Cabral de Bolama.
ANG/MSC/JAM/SG/Conosaba
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