O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau aprovou o processo de legalização do Partido para a Justiça, Reconciliação e Trabalho - Plataforma das Forcas Democráticas (PJRT-FD), a 38.ª formação política no país, disse à Lusa fonte judicial.
Bissau, 14 jun (Lusa) - O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau aprovou o processo de legalização do Partido para a Justiça, Reconciliação e Trabalho - Plataforma das Forcas Democráticas (PJRT-FD), a 38.ª formação política no país, disse hoje à Lusa fonte judicial.
O PJRT-FD é liderado por Malam Nanco, empresário guineense, atualmente presidente da associação comercial do país.
Como justificação para a criação de mais um partido político na Guiné-Bissau, Nanco disse à Lusa existir "uma grande injustiça" no país, nomeadamente no acesso ao emprego e na distribuição de rendimentos.
"Há muita gente a receber [do Estado] 14 mil francos CFA (21 euros) por mês e outros a auferirem três milhões de CFA (4500 euros). É uma injustiça", referiu.
Malam Nanco queixou-se ainda de haver "muita gente com formação superior no estrangeiro sem trabalho, enquanto outros sem qualquer especialização são chamados de fora do país para trabalhar na Função Pública".
O líder do PJRT-FD promete "lutar contra os males que afetam a sociedade" guineense, posicionando-se para concorrer às próximas eleições no país.
Com a legalização do PJRT-FD a Guiné-Bissau passa a contar com 38 partidos políticos legalizados, para um universo eleitoral de cerca de 700 mil eleitores, num país com 1,5 milhões de habitantes.
Lusa/Conosaba
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