O director regional de saúde de OIO confirma que já existem casos de carbúnculo no sector de Mansoa, norte do país, a 40 quilómetros de Bissau, depois de na semana passada algumas pessoas terem comido a carne de uma vaca morta
O número de vítimas na região sanitária de OIO subiu para 20, uma acabou por falecer dias depois e 3 continuam internadas, isto porque no dia 20 de maio último foram internados 16 casos.
Numa entrevista á Rádio Sol Mansi (RSM), hoje, segunda-feira, o director regional de OIO, Salomão Mário Crima, disse que no início era só suspeito do vírus porque a amostra tirada na secreção foi confirmada a bactéria “Bacillus anthracis”.
“Confirmamos que é mesmo o carbúnculo”, revela.
Aos populares, a autoridade sanitária de OIO pede para evitar de tocar e comer carne dos animais mortos. Crima alerta ainda que os caso tende aumentar cada vez mais, por isso pede a suspensão de abate e das cerimónias de “toca-choro” que se verificam nestes tempos.
“Devemos evitar de manipular e de comer carne dos animais mortos. Porque basta tocar num animal altamente infectado automaticamente a pessoa será contaminada”, adverte o director regional de saúde de OIO que pede ainda colaboração de todos para estancar este surto que “apesar de não ter alta letalidade mas coloca alguém num estado muito preocupante”.
Carbúnculo é uma doença infecciosa aguda e a sua forma mais virulenta é altamente letal. É uma doença comum dos animais herbívoros, selvagens e domésticos, que pode afectar os seres humanos que forem expostos a animais, carne, lã ou couro infectados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/conosaba
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