sexta-feira, 3 de junho de 2016

«DESPORTO» "O HOMEM E A DROGA NO DESPORTO" - KECÓI QUETA



O homem como ser dominante, ambicioso e insatisfeito. Desde sempre o homem procurou dominar, estendeu o seu domínio sobre todos os reinos da natureza (animal, vegetal, e minerais). Com o tempo, inventou meios para caçar e dominar os outros animais, utilizando-os em proveito próprio no seu serviço, na sua alimentação e vestuário.

Desde aí, a sua ambição desmedidas levou-o à procura constante de novas técnicas, sendo hoje possuidor de armas transcontinentais, capaz de destruir todos animais, a natureza e, a si próprio. Tem dominado a Natureza, utilizando para isso os três reinos: matando, analisando, colhendo, manipulando, extraindo, concentrando, sempre com a ambição do domínio e prazer próprios, não hesitando em escravizar por vezes o seu semelhante, para obter o que deseja.

Transportava os seus semelhantes em condições desumanas, através dos continentes, aglomerando-os como animais, vendia-os como objectos, pura e simplesmente, para obter fortunas para satisfação própria.

Porque a sua ambição é desmedida, a sua insatisfação constante, o seu egoísmo incontrolável, abolia aquela, depressa inventou outro método de escravatura, outra vergonha social, toxicodependência. 

No desporto, o doping possui uma história tão longa quanto os concursos organizados, nos jogos olímpicos da antiguidade clássica os atletas usavam poções de “ cogumelos,” alucinogénios, com o objectivo de ocultar a dor e a fadiga. Vinho também era utilizado no (século 16 a. C.) para melhorar a prestação, o que levou à sua proibição e por ventura o primeiro sistema “anti-doping,” executado por sacerdote que a entrada do Estádio cheirava o hálito dos atletas para o eventual cheiro de álcool.

Existem igualmente evidência que os gladiadores romanos bebiam drogas de forma a melhorar as suas prestações nas arenas. A procura de substâncias de melhorar as prestações não se extinguiu com o passar do ano e já no (século 18), Estricnina e Aguardente surgem como substâncias eleitas por patinadores europeus, substâncias essas que transitaram para o (século 19), desta vez utilizadas em provas de fundo.

Foi igualmente que se tornou famosa uma de heroína e cocaína denominada “speedball.” Apesar das evidências do consumo generalizado de substância como: heroína, cocaína, estricnina, cafeína e álcool, os primeiros casos documentados da utilização de droga surge em 1860, entre 

Nadadores do canal de “Amesterdão.” Tomando às referidas substâncias para melhorar a sua resistência.

Dopagem no desporto tem três causas: 1) causas físicas; 2) psicológicos; 3) causas sócias.

1- Causas físicas: a causa mais comum para consumo de drogas está associado á tentativa de melhorar as prestações. Depende do tipo de produto consumido, o atleta pode sentir melhorar a nível da força, resistência, estado de alerta, diminuição da fadiga, ansiedade etc. 

Outro factor que pode explicar o uso de droga, já no desporto é a dor sentida pelos atletas. A dor surge muitas das vezes associada às lesões normalmente típicas do desporto e em consequência da especialização a que os praticantes estão sujeitos. Mesmo sem lesões, as dores podem ser evidenciadas devido às exigências fisiológicas e anatómicas do próprio desporto. Por vezes, estas exigências são de tal forma elevadas que têm como consequência a fadiga extrema, limitando a prestação e bem-estar, pelo que muitas das vezes as drogas surgem como recurso para ultrapassar as referidas dificuldades. 

2- Causas psicológicas: A primeira causa psicológica para a substâncias dopantes, ansiedade devido a incerteza da competição ou como os atletas lidam com o estrese. Tal como em outros contextos da sociedade, o consumo de droga pode surgir como resposta a pressões que alguns atletas interpretam como stressante: a exposição pública; elevadas expectativas; dificuldade em planear o seu tempo, e conflito de funções.

Actividade dos atletas é visível e vulnerável a críticas provenientes de toda a sociedade, uma vez que competem perante as multidões e meio de comunicação e o seu desempenho, melhor ou pior sucedido, é debatido em público. Para alguns desportistas, este protagonismo é uma motivação e activação acrescida, mas para os outros pode ser stressante e perturbador.

3- Causas sociais: os desportistas recebem, assim, mensagem subliminares de que vencer é a única e de que tudo vale para permitirem aos adeptos a luxúria de sentimentos de um êxito, que apenas pode ser vivido pela identificação como heróis dos terrenos do desporto. E deste modo se forma um sistema social hipócrita. A sociedade obriga os desportistas ao resultado. Alguns governos utilizam-nos para afirmação política e critério de avaliação de pessoas e instituições. As organizações desportivas precisam dos sucessos para conquistar meios e prestígios.

No entanto, a integração e aceitação de um individuo num grupo depende muitas vezes do cumprimento das normas vigentes. E por este motivo que muitos atletas acreditam que o uso de droga pode ajudar corresponder as expectativas dos seus colegas da equipa. Se a norma do grupo é consumir drogas, o atleta poderá também optar pelo seu consumo, com objectivo de adquirir desejada aceitação pelos outros.

Resumindo e concluindo a droga, não dá a ninguém a força, o que droga faz: bloqueia o medo e cria sensação de alegria obriga o desportista a esforçar para além do normal e, a medida que se vai tomando vai gastar a energia e a reserva e chega a um certo ponto, aos seus efeitos e estes começam a ser menos notados pelo utilizador, e precisa de maior dose, de efeito mais intenso e deste modo começa a afectar o cérebro e a percepção do desportista. 

Através dos produtos químicos, escraviza o seu semelhante criando-lhe 

Dependência que o desumanizam, transformando-o em farrapos, autênticos robôs eficaz apenas na obtenção do dinheiro adquirido em ilegalidade.

E assim continua ariscar na lotaria, que tem para-lhe oferecer vários “prémios”, tais como: tosse, irritações, de todas a mucosas, cancro de pulmão, trombose coronária etc.

Droga aos químicos em uso actualmente são: (Cocaína, Lsd, Crack, Ervas, Ecstasy etc.). Todas sem excepção, provocam nos seus utilizadores uma dependência, muito difícil de parar por iniciativa própria. As drogas são todas más! Péssimas, todas encaminham o individuo para a morte, sem dignidade; assim é a nossa sociedade, infelizmente.

Próximo artigo: Ser Dirigente Desportivo 

Portugal 03 de Junho de 2016

Kecói Queta



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