O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, deu a sua anuência para o adiamento da sessão extraordinária do Parlamento, que devia ter lugar hoje, onde será debatido o estado da nação, para a próxima terça-feira.
Em comunicado assinado pelo conselheiro e porta-voz do Presidente guineense, Fernando Mendonça, lê-se que José Mário Vaz deu a sua anuência para o adiamento tendo em conta o interesse nacional.
conselheiro e porta-voz do Presidente guineense, Fernando Mendonça
No mesmo comunicado, o Presidente guineense pediu as partes desavindas ao nível do Parlamento para que abandonem as suas zonas de conforto tentando aproximar-se para a busca de soluções para a crise política que assola o país desde janeiro.
Em nota distribuída na terça e na quarta-feira aos órgãos de comunicação social o Parlamento comunicou ter decidido pelo adiamento da sessão extraordinária "convocada" pelo chefe de Estado, alegando, entre outros motivos, que o requerimento não obedeceu aos preceitos regimentais.
Diz o Parlamento que não compete ao chefe de Estado convocar uma sessão extraordinária mas sim solicitar que seja a direção do órgão a fazê-la e com uma antecedência de cinco dias, alegações rejeitadas pela Presidência, que diz agora que José Mário Vaz endereçou uma carta à direção do Parlamento no dia 08 deste mês.
Para a Presidência guineense o "mais importante" é o chefe de Estado dirigir a sua comunicação aos deputados e levar a classe política a promover consensos para fazer sair o país da crise em que se encontra.
Lusa/Conosaba
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