Em Freetown (capital da Serra Leoa), segunda mão, que ficou marcado por uma derrota fabricada pelo arbitro!!!!
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Foto: Em pé: de esquerda para a direita: Guarda-redes-Mário Jõao, Braima Chagte, Tchona, (falecido), Nuno, José Canas, Domingos Cá, Djuju, Néné, Beto Algovas.
José Canas
Logicamente, nascido em
Bissau, tem princípios de modéstia: o pai foi funcionário público e ele estudante,
no seu ambiente familiar existia interesse pelo desporto (futebol). Não se falava
outra coisa no bairro a não ser futebol.
Aos 8 anos, entrou no mundo
de futebol era o menino mais franzino da sua escola e ele mesmo procurava o futebol
para preencher as suas horas livres, para não ficar sozinho em casa. Estava
longe de saber que o grande desafio iria começar. Aos 15 anos decidiu
inscrever- se no Udib, um dos grandes clubes da capital. Assim que se aproximou
do campo pelado e sentiu o cheiro do campo, percebeu que era por lá que
passaria, o seu destino.
Os treinadores desse clube procuravam
grandes talentos que pudessem acompanhar nos seus crescimentos, e esculpir à
medida do sucesso, um estandarte que levasse o nome do clube mais longe
possível. Ao conhecerem Canas reconheceram- lhe a estatura certa para este
desporto, mas não tinham qualquer noção a força da natureza que ele era, e de
tudo o que iria ser, como se iria transformar, de menino tímido, um dos maiores
talentos do clube.
O futebol e a escola
tornaram-se paixão de Canas. Canalizava todas as energias para o treino e
estudo, era nessas duas coisas que realmente se sentia bem. Fez uma escolha
acertada porque o clube na altura, não aceitava nenhum jogador que não fosse
estudante. Para muitos essa instituição é uma das melhores do mundo, atendendo
que maior parte de jogadores que passou lá, tem capacidade acima da média. Os
seus dirigentes a ajudaram formar homens na sua totalidade, é de louvar.
Voltando caso Canas, começou
destacar-se dentro das quatro linhas, estreando-se com a camisola de Udib, em
1974, aos dezoito anos, e teve o privilégio de alinhar ao lado de nomes
consagrados como: Domingos Cá, Rofino, Piaza (Djudjo), Mário João, Baba, Batista, Cirilo, Nicolau, Sila, Tchiber, Tchona, Ildo, Adão, Maio, Braima (Tchacati), Beto, Alanso, Bebe Silva, Júlio Nhama, Nhama (Rato), Handem, Braima (Uni), Alfredo, Miguel Cadjila, Bubacar
Balde, Bareto, Toi, Juca, Eustacio, Cuca,
Quecuta Indjai, Frankilin, Bracia, Tidjane, Zé Furé, Abrão, Beto Pontes. Nesse
período, foi um dos melhores períodos de sempre de Udib.
Canas, do meio campo para trás,
joga em qualquer lugar, quando joga a defesa anula qualquer adversário de forma
limpa e precisa. Nunca procurou as pernas do adversário mas sim a bola. É um
jogador possante, versátil, com visão do jogo e excelente sentido posicional.
Distingue-se pela intensidade, consistência e amplitude que impõe ao jogo,
fruto da conjugação de capacidades físicas, técnicas e tácticas, que o tornam
um jogador polivalente de referência.
Após seis temporadas de ouro no
Udib deixou a Guiné-Bissau com intuito de jogar e estudar, e onde esteve no
Estrela de Amadora mas não conseguiu conciliar as duas coisas, deixou o futebol
e deu o seguimento nos estudos. Formou-se em medicina veterinária.
DIRIGENTES:
FORTES (PRESIDENTE)SOUTELINHO
ANDRÉ
GUARDA REDES
MAIO
MÁRIO JOÃO
BRACIA
TIJANE
ROUPEIRO:
BÁ SOARES (FALECIDO)
JOGADORES:
DANAR BANGURÁ
IDELINO(CHIBER)
NUNO (DEFESA)
DJAU FITMIN (FALECIDO)
CALÓ (MÉDIO)
CHICO (MÉDIO)
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