Um Pacto de regime. É esta a única saída apontada pelo Partido da Renovação Social (PRS), líder da oposição na Guiné-Bissau, para a crise política que assola o país.
A posição foi tornada publica esta segunda-feira por Florentino Pereira, secretário-geral do PRS, numa conferencia de imprensa, assistida também pelos 15 deputados do PAIGC substituídos da sua bancada parlamentar, um acto que para o PRS é ilegal.
O encontro com os jornalistas, numa unidade hoteleira de Bissau, foi ainda assistido por representantes de vários partidos extraparlamentares e foi ocasião para o secretário-geral do PRS tecer duras criticas à actuação do PAIGC e da direcção do Parlamento.
Diz o PRS que a sessão parlamentar do passado dia 28 de Janeiro, onde o programa de Governo foi aprovado, é inexistente do ponto de vista da legalidade.
O PRS pediu ao Presidente José Mário Vaz para actuar em conformidade e demitir o Governo por não ter apresentado o seu programa de acção no tempo previsto por lei.
Apenas um Pacto de Regime, fundado num amplo processo de reconciliação nacional, poderá devolver a estabilidade ao país, diz o PRS.
Rfi\\conosaba
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