Secretário geral do PRS |
Bissau, 26 Fev 16 (ANG) - O Partido da Renovação Social (PRS) disse ser condenável a todos os níveis e inadmissível num estado de direito democrática “a atitude do PAIGC” de adiar a sessão parlamentar, para uma data a indicar.
O parlamento adiou para uma data a indicar a sessão que deveria decorrer na quinta-feira, alegando a necessidade de se aguardar pela decisão do Tribunal sobre o recurso interposto pelos seus advogados relativamente a ordem de regresso ao parlamento dos 15 deputados cuja perda de mandato havia sido declarada pela Comissão Permanente da ANP.
Em conferência de imprensa na quinta-feira e na voz do seu porta-voz, Victor Pereira, o PRS promete fazer valer a sua posição de respeito às leis da Guiné-Bissau.
A maior força política na oposição acusou o Presidente do PAIGC de não ser tolerante às críticas do adversário, que ameaça silenciar.
No comunicado, os renovadores acusaram ainda Domingos Simões Pereira de promover o desrespeito aos órgãos de soberania, querendo ser ele a ditar as regras e de apontar as instâncias judiciais como único lugar para dirimir um conflito político despoletado na ANP.
O PRS acusa o PAIGC de pretender ir para as eleições, mantendo seu executivo na gestão de assuntos governativos até a realização do escrutínio.
O Secretário Nacional do PRS, afirma contudo que o partido está em condições de ir as eleições antecipadas se for o caso.
Questionado sobre a data para a realização da anunciada marcha pacífica, os dirigente dos renovadores avançam que terá lugar num momento oportuno, isto é, se a situação de crise prevalecer.
ANG/ÂC/SG\\Conosaba
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