Caros irmãos guineenses
Lideres dos partidos políticos
Representantes de movimentos da Sociedade Civil e os deputados da Nação.
O nosso país se encontra mais vez em dos momentos mais difíceis e complicados da sua democracia, o momento é de muita tensão entre as partes que compõe o Estado guineense. A crise politica instaurada no país antes e até ao momento da queda do governo legitimo, ainda é presente no meio da sociedade guineense, muitos esforços têm sido feitos pelas organizações da sociedade civil, pela comunidade internacional e pelo povo de Guiné-Bissau em geral a fim de ultrapassarmos a crise que ainda prevalece no nosso país. Mas, a falta de um espírito patriótico por parte dos nossos atores políticos e, a recusa de um dialogo franco entre as partes envolvidas no processo, continuam a criar dificuldades no que tange á procura de uma solução rumo ao bom consenso.
Após quarenta e dois anos da independência, devido à instabilidade, a perversa gestão da Res Pública ( coisa pública), corrupção e entre outros fatores, os problemas sócio-políticos da Guiné-Bissau são ainda mais preocupantes. Esse fator, fez com que cada vez mais o nosso país se caminhe em direção ao abismo, assim sendo, torna-se quase impossível que, o Estado consiga criar condições necessárias para que haja uma estabilidade duradoura como também de satisfazer a necessidade popular e correspondendo assim com as expectativas dos mesmos. Já se passaram muito tempo após a conquista da independência, e, como todos os países que passaram pelo mesmo processo, nós ainda estamos no processo de consolidação da nossa “jovem” democracia. Por isso, o momento não é de apontar “dedos” para acharmos um “culpado” ou os “culpados”, mas, sim, é de procurarmos mecanismos que facilitam a inclusão de todas as partes envolvida (sem exceção), para uma profunda reflexão sobre o futuro do nosso país.
Sinó sinta nó combersa nóna resolbi nó purblemas, as crianças precisam viver num Guiné-Bissau melhor e estável, os jovens precisam de uma Guiné no qual haja mais oportunidades, em geral, o povo precisa de tranquilidade. Mas, isso só será possível se houver estabilidade, quando não á conflitos de interesses pessoais em prol dos interesses da Nação.
Portanto, como cidadão guineense que sou, peço a todos que procuremos a melhor forma de ultrapassarmos essa crise, e, no momento o caminho mais propício é nos dialogarmos.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau, e o seu Povo.
Suleimane Alfa Bá, estudante de ciências humanas pela Universidade de Integração Internacional da lusofonia Afro-Brasileira-UNILAB e bolsista de iniciação científica PIBIC/UNILAB.
suleimaneba@yahoo.com.br
São Francisco do Conde, 17 de janeiro de 2016
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