terça-feira, 15 de dezembro de 2015

PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE ACOLHE CRIANÇAS DA ALDEIA SOS


Gabinete do Primeiro-Ministro, 15 de dezembro de 2015 – Um grupo de crianças da Aldeia SOS, conduzido pelo coordenador do Programa de Fortalecimento Familiar, Sr. Mamadu Boi Djaló, em companhia do Sr. Al-Hadje Tanzigora, da Coligação das Organizações de Defesa dos Direitos da Criança na Guiné-Bissau – CODEDIC – GB, foi hoje recebido na Sala do Conselho de Ministros, Tchico Té, pela Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.

Depois das explicações sobre a nova metodologia de funcionamento da Aldeia SOS, que consiste em apoiar certas famílias carenciadas, atribuindo-lhes créditos para sustento dos seus filhos, até aos 18 anos, Sr. Mamadu Boi Djaló, disse que estavam ali para entregar em mãos as recomendações das crianças sobre os seus direitos, saídas do Atelier realizado recentemente com esse propósito. Também, solicitou ao Chefe do Governo para que usasse a sua influência, a fim de os direitos da criança serem respeitados, sobretudo no sector social.

O Chefe do Executivo ao usar da palavra, disse ser muito gratificante iniciar o dia de trabalho, recebendo as crianças. “Levantaram questões importantes. Não vos vou dizer que o problema está resolvido. Mas, vou dizer-vos que receber crianças, como dizia Amílcar, flores da nossa Luta é gratificante e que tudo que nós podermos fazer para crianças, faremos por ela.” Continuando, enfatizou “já durante a luta deu-se uma atenção especial as crianças. Tudo que era bom dava-se as crianças.”

Referiu que a Aldeia SOS, “desempenhou um papel importante para o nosso país. Colaborou, contribuiu e assumiu, alguns aspectos que era da responsabilidade da Guiné-Bissau, acolhendo crianças que não tinham condições familiares para se desenvolver, ministrando-lhes formação.”

Regozijou-se com o novo método adotado pela SOS, nestes termos: “Nós pugnamos que as crianças estejam nas mãos dos pais. Porque para mais pobre que sejam, há uma coisa que os pais podem dar a criança, que outra pessoa não pode dar.”

No fim, fez uma advertência, de que espera que os créditos atribuídos as famílias sejam “bem orientados e que produzam o efeito de que certamente os seus promotores almejam.”

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação











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