PRESIDENTE DA GÂMBIA SHEIKH YAHYA JAMMEH (FOTO DE ARQUIVO)
Banjul - A Gâmbia, antiga colónia britânica de pelo menos dois milhões de habitantes na África do Oeste, tornou-se um "Estado Islâmico", disse o seu presidente Yahya Jammeh, citado neste sábado pela presidência e pela televisão pública.
Ele não precisou como esta medida vai se traduzir , concretamente, mas prometeu que os direitos dos cristãos serão respeitados e excluiu a submissão das mulheres às vestimentas islâmicas.
"O destino da Gâmbia está nas mãos de Allah, o Todo-Poderoso. A partir de hoje, a Gâmbia é um Estado Islâmico", proclamou o presidente Jammeh que se exprimiu quinta-feira em Brufut, a 25 km da capital Banjul, segundo as suas declarações citadas pela presidência no seu site (www.statehouse.gm).
O chefe de Estado sublinhou que o seu país será um Estado Islâmico que respeita os direitos dos cidadãos, sustentou num encerramento de uma digressão· nacional.
Numa declaração à televisão pública gambiana GRTV citada pela AFP neste sábado, Yahya Jammeh explicou que a troca do estatuto do Estado - do qual não precisou a modalidade - não modificará as relações entre os cerca dos 90% de muçulmanos e os cerca de 8% de cristãos, enquanto outra percentagem é constituída por adeptos de religiões tradicionais.
Yahya Jammeh, 50 anos, militar de carreira Saído de uma família rural do oeste do país, cultiva a imagem de um presidente muçulmano praticante - ele aparece regularmente com o Corão em mãos e adoptado de podres mágicos.
A Gâmbia tornou-se independente da Grã-Bretanha em 1965 no seio da Commonwealth, tendo como Primeiro-ministro, o Sir Dawda Jawara, depois como República em 1970 sob a presidência de Jawara até ao seu derrube em 1994 por um golpe de Estado militar dirigido por Yahya Jammeh
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