Bissau, 21 0ut 15 (ANG) – O Secretário de Estado da Administração Interna prometeu ontem intensificar o combate à crescente onda de criminalidades que se se verifica no país nos últimos dois meses.
Ao falar na cerimónia de transferência de dossiês, Luís Manuel Cabral disse que dada a situação “dificílima” que o país está a viver, em termos de criminalidade, exige-se a tomada de medidas necessárias e urgentes para pôr cobro a situação de assaltos e roubos que ultimamente tem ganhado grandes dimensões.
“Todos os dias vamos passar a fazer patrulhamentos através de equipas de rusgas para diminuir substancialmente a onda de criminalidades que está a aumentar no nosso país”, garantiu aquele responsável.
Para Manuel Cabral, a polícia tem o dever de tudo fazer no sentido de proteger a propriedade, os bens dos populares ao nível nacional.
Por sua vez, o ministro cessante, Octávio Alves afirmou que no plano legislativo ainda há muita coisa por fazer, sobretudo no âmbito dos diplomas que já foram aprovados ao nível do Ministério da Administração Interna, nomeadamente a Lei que cria a Guarda Nacional, em que se incluiu entidades que não deviam ter sido inseridas.
“Na minha opinião são as instituições tais como a Direção-geral da Migração e Fronteiras e da Fiscap (autoridade de fiscalização marítima) que por equívoco foram incluídos como estruturas paramilitares”, afirmou.
Por outro lado, disse que não se justifica num país como a Guiné-Bissau com a população que tem, dispor de um sistema dualista de polícias, isto é, uma Guarda Nacional com estrutura de segurança de natureza militar e a polícia civil que é da Ordem Pública, para além da Judiciária que se encontra sob a dependência do Ministério da Justiça.
A Administração Interna é uma das pastas cujo o ministro ainda não foi nomeado, por rejeição do Presidente da República da pessoa proposta pelo Primeiro-ministro, Carlos Correia.
ANG/FGS/SG/conosaba
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