Bissau,21 Out 15(ANG) - O Presidente da Associação dos Operadores das Farmácias acusou o Inspector Geral da Saúde Pública de abuso de poder e de violação de leis e de princípios e pratica de tratamento desigual dos cidadãos.
Em declarações exclusivas à ANG, Abdulai Salin disse que a carta que recebeu da Secretaria de Estado da Gestão Hospital, não continha ordem de fecho das farmácias mas sim para que fossem melhoradas as condições de trabalho nas farmácias.
"O Inspector Geral da Saúde destorceu o conteúdo da carta e optou em aplicar outras medidas com intenções maldosas contra os proprietários das farmácias", criticou.
Abdulay Salin sublinhou que a Inspecção Geral de Saúde justificou como uma das medidas para o enceramento de algumas farmácias a lei de 500 metros de distancia entre farmacias, acrescentando que o inspector, Francisco Aleluia Lopes foi parcial na tomada da decisão.
"Senão vejamos, as farmácias que estão próximas do Hospital Nacional Simão Mendes não obedecem a lei de 500 metros de distancia mas não foram abrangidas pela medida de encerramento", informou.
Disse que, se as leis forem aplicadas rigorosamente, muitas farmácias deixarão de funcionar.
Segundo ele, todas as farmácias para além dos 500 metros de distancia devem funcionar dentro de uma área de 10 mil habitantes o que não é possível pelo menos aqui no centro da cidade de Bissau.
O Governo através da Inspecção Geral do Ministério da Saúde Pública mandou encerrar mais de 40 farmácias que operam na capital “fora do quadro legal”.
Em declarações à Lusa na segunda-feira, o Inspector Geral da Saúde Publica Francisco Aleluia Lopes disse que os motivos do fecho das referidas farmácias tem a ver com ausência de condições adequadas de armazenamento de medicamentos, desrespeito ao regulamento de distancia e a falta de pessoal qualificado.
O Inspector-geral do Ministério da Saúde Pública acusou ainda algumas farmácias de venderam “veneno” no lugar de medicamentos aos pacientes.
ANG/ÂC/JAM/SG/Conosaba
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