Presidente do PAIGC |
Bissau, 03 Set 15 (ANG) – O PAIGC acusa o Presidente da República de não ter um rumo para o pais, volvidos que já foram 20 dias desde a queda do governo.
A acusação consta num comunicado do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) à que a ANG teve hoje acesso .
“Falta governo e o país esta parado e subvertendo os dispositivos constitucionais em matéria de competências dos órgãos de soberania, o Presidente da Republica decidiu exercer o papel do executivo, nomeadamente chamando representantes da comunidade internacional para discutir a forma de utilização dos fundos da mesa redonda”, lê-se no documento.
No comunicado de três páginas, o PAIGC considera que as implicações da exoneração do governo anterior não ficam por ai, e enumera varias acções que considera ilegais nomeadamente a violação do princípio da continuidade do estado.
De acordo com o mesmo documento, o país corre o risco de perder, por suspensão ou cancelamento, os apoios prometidos na mesa redonda de Bruxelas, e, segundo o comunicado, muitos países e organizações que em Bruxelas se disponibilizaram a financiar o Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka começam a dar sinais de afastamento perante a situação de incerteza que o país vive.
O PAIGC é o partido vencedor das últimas eleições legislativas com maioria absoluta e que segundo a lei tem a responsabilidade de governar.
“Já lá vão um mês desde que o Presidente da República, contra o desejo e os apelos de todos os quadrantes da sociedade Guineense e da comunidade internacional, demitiu o Primeiro-ministro indicado pelo PAIGC vencedor das últimas eleições legislativas”, diz o comunicado.
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