Os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediram às partes em conflito na Guiné-Bissau que respeitem os princípios do Estado de direito, que dizem ser «condição primordial para paz duradoura».
Este apelo da CEDEAO consta do comunicado final da cimeira dos líderes da organização, que decorreu sábado, em Dakar, capital do Senegal, e que contou com a presença do presidente guineense José Mário Vaz.
A crise política na Guiné-Bissau foi, naturalmente, o principal tema do encontro, que juntou sete chefes de Estado da CEDEAO.
O país está sem governo há mais de um mês, na sequência da decisão de José Mário Vaz de demitir, a de 12 de agosto, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
Para a CEDEAO, as partes em conflito devem respeitar os princípios de um Estado de direito, e, desta forma, «levar o país à estabilidade e promover o desenvolvimento».
O antigo presidente da Nigéria, Olesegun Obansanjo, um membro do governo do Senegal e outro do da Guiné-Conacri foram indigitados para mediarem a crise política no país.
A equipa liderada por Obansanjo deve chegar a Bissau entre terça e quarta-feira, para estabelecer contactos com os diversos atores políticos e sociais guineenses com vista à saída da crise.
Abola/Conosaba
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