Quando se fala em desenvolver Guiné-Bissau, vale lembrar que é um longo processo difícil e, que vai exigir muito esforço e a dedicação dos seus governantes e de todos os seus cidadãos. Desenvolvimento é muito mais que fornecimento regular de energia elétrica, água potável, serviço de saúde e ensino de qualidade para todos os cidadãos, sendo esses, passos básicos e relevante a dar neste processo, o desenvolvimento exige ainda muito mais de nós, inclusive o espírito de colocar acima de tudo os interesses nacional e apartando das ações antagónicas dos instintos naturais do egoísmo.
Há poucos dias, o presidente da república José Mário Vaz derrubou o governo de PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira, o governo que resultou das últimas eleições, o que levou de volta o país a normalidade constitucional, após golpe de estado de 12 de abril de 2012, a qual o país passou pouco mais de dois anos com um governo de transição.
Desde as primeiras eleições multipartidária feitas em 1994 na Guiné-Bissau, os guineenses nunca conheceram nenhum governo e presidente legítimos através das eleições livres a terminar os seu mandato nos termos da lei sem serem interrompidos por golpes de estado e derrubes de governos, que sempre leva o país a mergulhar nas profundas crises.
Estes acontecimentos resultam da fraqueza dos nossos governantes no que concerne colocar de lado problemas e os interesses pessoais, colocando assim acima de tudo a vontade e os interesses nacionais e, mais enfase na resolução dos problemas e satisfação das necessidades dos guineenses. Estes acontecimentos também se devem ao fato dos mesmos não são de optarem por diálogo como principal mecanismo para resolver problemas.
A crise politica que hoje se vive no país, e que vai dar sequência em muitas outras dificuldades que os cidadãos doravante vão enfrentar, não é a primeira e nem a segunda provocada por nossos governantes, por não saberem colocar interesses nacionais, e respeitando a vontade dos seus cidadãos que os elegeram e pondo em primeiro plano os seus interesses, abdicar ou, por de lado problemas pessoais e os demais que estão ao redor deles.
Os ditos representantes do povo que não respeitam a vontade dos mesmos, ao longo desses anos têm feitos o povo guineense a lagrimar inúmeras vezes, fingindo não saberem quais as responsabilidades que eles devem assumir para poderem tirar o país na situação em que se encontra, preocupando mais com ganhos pessoais e os problemas que vivem nos seios dos seu partidos que nunca sabem resolver da maneira certa e correta, transformando os mesmos em problemas do país, adicionando aos cidadãos a preocupação.
A política trata-se da forma de atuação de um governo em relação aos determinados temas sociais e económicos de interesse público, entretanto o que se faz no nosso país tem um sentido antipodo e amorfo, em vez de tratar de diferentes assuntos sociais e económicos do interesse público, trata-se de interesse pessoal e de um nucleo de pessoas.
Quero fechar este texto, apelando a todos os cidadãos guineenses a se unirem para um bem de todos e para todos e não deixarem ser enganados. É bom que começarmos a pensar nas possíveis consequências que cada problema ou situação política pode nos trazer antes de nos decidirmos apoiar A ou B, portanto na verdade o que devemos apoiar é o que será benéfico para todos, não para um grupo de pessoas. Já é a hora de não ficarmos mais calados com o que nos faz mal, e começarmos a exigir os nossos direito e exigir que seja feita a vontade do povo.
Ginésio Justino Gomes De Sá
Estudante de curso de administração pública na UNILAB
Brasil-Ceará-Redenção
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