domingo, 26 de julho de 2015

«AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR» MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DISTRIBUI SEMENTES AOS AGRICULTORES DE LESTE DA GUINÉ-BISSAU



Bissau, 24 Jul 15(ANG)- O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural acaba de distribuir cerca de 700 mil toneladas de sementes de arroz, milho e feijão aos agricultores de Bafatá e Gabu, duas regiões do Leste da Guiné-Bissau.

A iniciativa, segundo o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira enquadra-se nas acçöes de apoio do governo aos agricultores visando a autossuficiência alimentar.

Nesse quadro, o executivo ainda disponibiliza aos agricultores tubos para melhoria da gestão da água nas bolanhas, e vai ainda dotar os serviços de Protecçäo Vegetal de produtos para o combate as pragas, estando já planificado a sua distribuição ao nível nacional.

Quanto ao sector pastorício o ministro garantiu que em breve se inicia a campanha de vacinação de 300 cabeças de gado e que mais tarde , com apoio do Reino de Marrocos, mais gados serão vacinados.

Os agricultores, na voz do Presidente da Associação nacional dos Agricultores (ANAG),Jaime Boles Gomes agradeceu a iniciativa do Governo.
“Estas ajudas vão permitir aos agricultores ter um suporte para os próximos anos”, disse Jaime Gomes.

Ainda nessa ocasião o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural através da Direcçäo-geral da Floresta e Caça procedeu ao lançamento da campanha de reflorestação de 80 aldeias das regiões de Bafatá e Gabu, sob o lema “Proteger as florestas esta nas suas mãos”. 

Prevê-se o repovoamento florestal daquelas tabancas com 65 mil plantas, numero que segundo Aníbal Pereira é inferior ao de árvores abatidos durante os últimos anos para exploração de madeiras. 

Leste, segundo o Director-geral das Floresta e Caça, Hipólito Djata é a zona mais afectada pela desflorestação, em consequência a mais seca do pais.

1 comentário:

  1. Sr. Ministro, essa campanha de plantio é apenas um passo mas não chega. O potencial de desertificação do País é preocupante com o avanço do deserto e agravou-se com o descontrolo e as práticas nefastas e criminosas (por vezes) de abates de árvores descontroladamente. A reflorestação deve entender-se como um pilar de acção a prazo e em larga escala. Há que acautelar o futuro e as gerações futuras e salvaguardar a marca "ECO GUINÉ-BISSAU"!!! Sr. Ministro, amplie para 500, 1000, ... tabancas abrangidas pelas iniciativas de reflorestação. Dê trabalho às comunidades e preocupações acrescidas de comprometimento com o futuro.

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