Ontem, dia 16 de junho, no Salão Nobre Victor Saúde Maria durante o ato de abertura da “II Sessão do Primeiro Atelier de Planificação Estratégico do Sector da Juventude”, o Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, convidou à juventude para “uma reflexão séria... que seja não só sincera, mas ... devidamente enquadrada na realidade.” Referindo-se de que não vale à pena estar-se a criar ilusões, que depois ficam completamente defraudadas, mas sim o importar é desenvolver “mecanismos de responsabilização que façam a sociedade responder positivamente aos desígnios que lhe são colocados.”
Encorajou à juventude a prosseguir com o exercício de mobilização, no sentido de encontrar uma estratégia adequada para fazer face aos problemas, que não podem ser vistos quase como um ato de caridade, porque ela “tem que fazer parte da nossa preocupação” e através estabelecimento de parcerias encontrar-se soluções. Pois, como tudo na vida, à juventude deve saber estabelecer prioridades, baseados em argumentos sólidos, que possam provar que um investimento é de facto um investimento e nunca uma despesa. Para isso, à juventude tem ser capaz de as enquadrar numa visão à médio e longo prazo que “permita as várias instâncias do nosso poder reconhecer a responsabilidade que têm de atender as ” suas “perspectivas...” Sendo a nossa sociedade muito jovem, os últimos dados mais de 60% da nossa população tem uma idade inferior de 35 anos, desta feita, a única forma de atender a nossa juventude é sermos capazes de dar resposta aos seus problemas, resolvendo questões que o aflige como o analfabetismo, a pobreza extrema, as taxas de saúde, criar oportunidades de emprego, etc. Enfim, saber como é que podemos inverter essa situação?
Assim, reconhecendo o contexto da fragilidade da nossa economia, diz parecer evidente que temos que apostar na prevenção e não na cura, privilegiando a comunicação, aonde à juventude obviamente está melhor posicionada para acompanhar as instituições de referência. Enfatizando que mais do que cumprir uma obrigação institucional à sua presença aí é para dar o seu “testemunho de disponibilidade... para juntos refletirmos... de forma séria e estruturada. Dizer sobretudo à verdade. Não colocar horizontes para amanhã assumirmos que não termos capaz de as cumprir. ” Contudo, “não podemos continuar politicamente a dizer que os sectores como à juventude representam a nossa prioridade” quando “a nossa disponibilidade para investir no domínio da juventude continua a ser residual.”
Questiona: aonde vamos tirar dinheiro para investir na juventude. Estamos de facto no momento certo, em junho, cerca de 5 ou 6 meses antes de começar a elaborar um novo Orçamento Geral de Estado de 2016. Por isso, este Atelier deve constituir o início de um debate sobre um orçamento que deverá suportar o sector e que todas as instituições estejam realmente implicadas, cuja ambição é atingir paulatinamente a meta de referência sub-regional de 35% e progressivamente atribuindo ao sector social a nossa prioridade. Mas isso, não pode ser vista como uma exclusiva responsabilidade do governo, também está nas mãos da juventude, que tem a capacidade de ser uma força de pressão e conclui dizendo: “Exijam de nós não só um pronunciamento sério, mas um compromisso firme.” Termina assegurando de que foi isso que “vim aqui dizer que tenho essa disponibilidade de discutirmos para no final sermos capaz de apresentar de forma transparente qual é a tradução que vamos fazer desse nosso engajamento.”
Tomaram parte neste evento, o Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, o Assessor do Presidente da República para área da Juventude, a representante da FUNAP, os Conselheiros do Primeiros-ministros e o Presidente do Instituto da Juventude.
Bissau, 17 de junho de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para a Comunicação e Informação
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