Dr. Geraldo Martins discursou nesta quarta-feira na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU/Evan Schneider
Declarações são do titular da pasta da Economia e Finanças no país lusófono; expectativa é que promessas internacionais comecem a chegar ainda este ano; ONU pede investimento em jovens e mulheres em períodos pós-conflito.
O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau afirmou, esta quarta-feira, que as promessas financeiras para apoiar o desenvolvimento do país nos próximos cinco anos devem chegar nos próximos meses.
Geraldo Martins disse que a Comissão da Consolidação da Paz das Nações Unidas deverá dar US$ 10 milhões, uma parte dos US$ 1,5 mil milhões prometidos pela comunidade internacional na Mesa Redonda de Bruxelas.
Preparação
“Alguns dão indicações de que podemos contar já com apoios específicos já nos próximos tempos, em 2015 ainda e em 2016, como é o caso da Comissão da Comissão de Consolidação da Paz. Há outros, cujos fundos vão entrar mais tarde. Os programas e os fundos a serem financiados por esses fundos estão ainda em fase de preparação.”
Nas declarações à Rádio ONU, em Nova Iorque, o governante pediu que continue o ritmo internacional para dar assistência à estabilização guineense.
Nova Guiné-Bissau
“Havendo esta coligação positiva em relação à Guiné-Bissau, os resultados vão ser vistos muito rapidamente em termos de consolidação da paz, do diálogo político e da estabilidade do país. Estes são fundamentais para que possamos finalmente entrar numa fase de crescimento económico sustentado e de progresso social para as nossas populações, de uma nova Guiné-Bissau. Este é o nosso desejo e acreditamos que é possível com o apoio de todos e dos nossos parceiros internacionais.”
Martins participou na reunião anual dos Parceiros do Fundo da ONU de Consolidação da Paz. O Brasil é o presidente da estratégia para a paz na Guiné-Bissau.
Pós-conflito
No encontro, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, disse que baixaram os investimentos internacionais para as áreas de Estado de direito e setores de segurança e instituições políticas para os países no período pós-conflito.
Para o responsável das Nações Unidas, os desafios comuns do grupo de nações revelam-se ao mesmo tempo nas frentes económica, social, cultural e política.
A recomendação aos líderes desses Estados é que criem oportunidades económicas, invistam em jovens e impulsionem o poder social e económico criativo das mulheres.
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