sexta-feira, 1 de maio de 2015

GUINÉ-BISSAU: UNICEF CELEBRA REDUÇÃO DE UM QUINTO NA MORTALIDADE INFANTIL

Recenseamento foi levado a cabo pelo governo e o Unicef. Foto: ONU/Marco Dormino

Escritório da agência no país destaca que em cinco anos taxa baixou de 116 por mil para cerca de 89 por mil menores; Unicef colaborou no recenseamento realizado pelas autoridades sanitárias do país.

A mortalidade materna infantil teve uma redução de cerca de 20% nos últimos cinco anos na Guiné-Bissau.

De 116 por mil em 2010, o número de óbitos em menores gira atualmente em torno de 89 por mil, disse o representante adjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, no país.

Cifras

Em entrevista à Rádio ONU, em Bissau, Antero de Pina citou dados de um recenseamento levado a cabo pelo governo em parceria com o Unicef. Os resultados do estudo denominado Mic 5 foram divulgados em Bissau. O responsável admitiu, entretanto, haver ainda muito a fazer

"A mortalidade materna, infelizmente, está com uma tendência para aumentar. Algumas preocupações em relação a esta temática sobre qual vamos continuar a trabalhar no seio das Nações Unidas juntam com o Ministério da Saúde para podermos debelar essa problemática".

Educação

A agência da ONU ressalta também resultados positivos obtidos na área da educação das crianças, na qual houve uma tendência de aumento da escolarização na Guiné-Bissau.

O representante adjunto da Unicef realçou que a questão de paridade de género é um dado adquirido pelo menos nos primeiros anos da escolaridade.

"Mas há o problema ainda da comunidade, estamos a trabalhar na questão do acesso, trabalhamos com o governo na questão da organização do currículo, estamos a trabalhar também na questão da capacitação dos professores com vários parceiros. ONGs estão a operar neste processo, estão a fazer um trabalho fundamental e importante para o país".

Proteção

De Pina prometeu que o Unicef continuará a trabalhar com o Ministério da Família e Solidariedade Social no domínio da proteção da criança.

O objetivo é abordar os principais problemas que afetam o grupo, tal como a mutilação genital feminina, o casamento precoce ou forçado, o tráfico e o registo de nascimentos.

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