A criação de um fundo de pensões para militares e a construção de infraestruturas pelo país são dois exemplos de prioridades definidas pelas autoridades de Bissau.
O Governo da Guiné-Bissau vai tentar cativar parceiros de desenvolvimento para angariar 427 milhões de euros para financiar a execução de projetos prioritários durante a conferência de doadores a realizar esta quarta-feira em Bruxelas.
A criação de um fundo de pensões para militares e a construção de infraestruturas pelo país são dois exemplos de prioridades definidas pelas autoridades de Bissau.
O encontro é promovido pelo Governo guineense eleito em 2014 e tem o apoio da União Europeia (UE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O objetivo é reconstruir o país marcado desde finais da década de 1990 pela instabilidade gerada pelos golpes de Estado – o último dos quais em 2012 -, tendo em conta uma visão de desenvolvimento até 2020.
Dezenas de organizações internacionais e países foram convidadas para a reunião por forma a apoiar projetos que vão permitir concretizar a visão do Executivo: em 2025, “a Guiné-Bissau terá começado a sua transição para uma sociedade próspera e segura”.
Seja qual for o valor angariado, o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considera que a mesa redonda poderá ser considerada “um sucesso” desde que os parceiros considerarem os projetos coerentes, exequíveis e credíveis.
A conferência vai decorrer no Centro de Conferências Borschette, em Bruxelas, a partir das 08:30 locais (07:30 em Lisboa) e vai desenrolar-se com várias intervenções até às 19:30 locais (18:30 em Lisboa).
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