"Qualquer pessoa que voluntariamente toque noutra pessoa do mesmo sexo para fins de gratificação sexual deve ser morta com balas na cabeça ou por qualquer outro método conveniente", defende.
Lei da Supressão Sodomita. É assim que se chama a proposta de lei apresentada pelo advogado norte-americano Matthew Gregory McLaughlin e que inclui sete medidas contra aqueles que se envolvem em sodomia homossexual, que define como "um mal monstruoso que Deus todo-poderoso, que dá liberdade e independência, nos ordena a suprimir sob pena de nos destruir".
O projeto de lei deu entrada a 26 de fevereiro no gabinete da procuradora da Califórnia, Estados Unidos, que ontem garantiu que está à procura de autoridade judicial para recusar esta iniciativa "absolutamente reprovável". "Esta proposta não só ameaça a segurança pública como é manifestamente anticonstitucional, absolutamente reprovável e não tem lugar numa sociedade civil", afirmou Kamala Harris em comunicado.
A procuradora geral da Califórnia, Kamala Harris, quer travar a proposta
Em circunstâncias normais, depois de alguém apresentar uma proposta (e pagar 200 dólares), o procurador-geral tem de fazer um resumo da iniciativa para dar início a uma recolha de assinaturas de apoio ao documento. Algo que, neste caso, a procuradora Kamala Harris quer evitar.
A Lei da Supressão Sodomita propõe, por exemplo, que "qualquer pessoa que voluntariamente toque noutra pessoa do mesmo sexo para fins de gratificação sexual deve ser morta com balas na cabeça ou por qualquer outro método conveniente".
Pretende ainda que seja proibida a distribuição de "propaganda sodomita", que define como "algo que tenha por objetivo criar um interesse ou uma aceitação de uma relação sexual que não entre um homem e uma mulher", e que, a existir, esta seja punida com uma multa de um milhão de dólares e/ou uma pena de prisão até 10 anos e/ou ainda a expulsão definitiva do Estado da Califórnia.
DN
Sem comentários:
Enviar um comentário