domingo, 15 de março de 2015

A IMPORTÂNCIA DA POLITICA CULTURAL NESTE NOVO CONTEXTO NO PAÍS É DE CAPITAL IMPORTÂNCIA PARA UMA VERDADEIRA TRANSCENDÊNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL. ENQUANTO IDENTIDADE E UM ESTADO SOBERANO

Ora, capital financeiro é crucial para as céleres mudanças que nos impõem esta próxima década, perante um ambicioso programa do governo cujos objectivos sérios de mudar tudo e levar o país ao patamar de nível médio de desenvolvimento ou rendimento impõem a necessidade ou seja reestruturar ou refundar o Estado, acabar com a banalização da administração pública, reorganizar o país e coloca-lo ao patamar de um país normal, tem que fazer o que todos os países normais fazem. Dar água potável, energia elétrica, escolas, saúde, transportes, comunicação e outros em todos os cantos da nossa terra como tem vindo a fazer com alguma celeridade.

Obviamente com umas forças de segurança disciplinadas e requalificadas no compromisso da defesa integral da Soberania nacional.

Levar os pais a produzir riquezas, gerar empregos como forma de pacificar a sociedade e a sustentabilidade de receitas do Estado, reduzir as assimetrias gritantes existentes na sociedade guineense. Pois, tudo isso, é possível desde que haja capital, organização, disciplina e trabalho. Ora, é possível e facilmente e atingível com a cooperação nacional e internacional.

Tenho dito sistematicamente que o nosso maior problema reside na cultura e mentalidade, trocamos o normal pelo anormal, enveredamos pelo facilitismo, deturpamos com grandes facilidades a verdade e lidamos com as inverdades, intrigas e outras. Isto reflete em todo o nosso comportamento e no dia-a-dia a todos níveis. Nas estruturas partidárias, na administração pública na própria convivência comum entre guineenses tornamo-nos falsos pensamos uma coisa e dizemos outra. Ora, é um imperativo trabalhar a mudança de mentalidade no quadro da cidadania, ouve uma perversão do homem a sua dignidade e valor enquanto tal, vimos que prevalece a cultura do “Matcho” temos que admitir o nosso baixo nível cultural e devemos admitir que nosso deficit a esse nível foi fruto do abandono de investimento na cultura que se registou depois de 14 de Novembro de 1980.

Capital financeiro é crucial para as céleres mudanças que nos impõem nesta próxima década perante um ambicioso programa de governo cujo objetivo sério de mudar tudo elevar o país ao patamar de nível médio de rendimento ou seja reestruturar ou refundar o Estado, acabar com a banalização da administração pública, reorganizar o país e coloca-lo ao patamar de um país normal, para isso, temos que fazer o que todos os países normais fazem.

Colocar a cultura no centro das prioridades de mãos dada com a economia, a ausência de investimento na política da cultura desde 14 de Novembro de 1980, a cultura nunca mais foi vista como algo de capital importância para o desenvolvimento do país, nas nossas condições de novo Estado. A necessidade do resgate de facto da nossa identidade nacional e cultural, como também a construção de um homem novo a que se impunha continuar o excelente trabalho iniciado com o nosso primeiro-ministro da Cultura na 1ª república, (comissário) um dignitário de excelência DR Mário Pinto de Andrade, um do fundador do MPLA. Conhecemos um período onde a cultura, actividades e a produção da própria cultura, esteve no seu auge: Tais como livros, hábito de leitura, teatro temático, criação de ballet nacional, orquestra nacional, cinematográfica, diversas actividades culturais e outros em todo o país com toda a dinâmica inerente que se conheceu.

Por isso, ainda bem Sr. Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, que tutela a Cultura, isto revela a sua percepção do imperativo que mudar a sociedade não basta apenas o capital financeiro, mais do que isso, compreender que a cultural é vital para construção de uma sociedade de matriz económico, mas fundamentalmente reconhece que nela reside o sonho de um homem novo como previa Amílcar Cabral.

Temos figuras respeitáveis com valores de excelências dentro e fora do país outros com enormes experiências vindos do tempo de DR Mário Pinto de Andrade, com conhecimento técnico-científico, com longas caminhadas no mundo da cultura, nunca cessadas, conhecedores de conceitos, teorias e com talentos de as enquadrar a partir dos nossos próprios valores num quadro da dinâmica e iteração com outras culturas na universalidade.
Por isso, convido-a entregar o Ministério da Cultura a um experiente cidadão, dado a sua capital importância para que haja paralelo entre o esperado sucesso económico e financeiro com prevê a meta traçada ao 2025 onde o económico e o cultural andarão de braços dados.

Cabral agradecerá onde estiver.

Por : Eduardo Monteiro


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