Bissau, 20 Fev 15 (ANG) – Os proprietários das farmácias pedem a intervenção da Câmara de Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS) na resolução do problema que os opõem ao Governo relativamente a exigência de melhoria das condições de funcionamento das farmácias.
A saída do encontro com o presidente da CCIAS, a porta-voz dos farmacêuticos, Elsa Sampaio de Melo informou que em causa esta o incumprimento da Lei da Saúde Pública aprovada em 2010 pela Assembleia Nacional Popular (ANP), lei essa que exige a melhoria das condições de armazenamento de medicamentos, das prateleiras e do espaço.
Elsa de Melo disse que os farmacêuticos estão de acordo com as recomendações do relatório da inspecção-geral da saúde pública, mas alegam que a lei não deve ter efeitos retroactivos.
Interrogado sobre as recomendações feitas pelo relatório da Inspecção-geral da saúde Elsa de Melo respondeu que o documento deu entre três e seis meses aos farmacêuticos para cumprirem essa exigência ou seja melhorarem as condições de armazenamentos dos medicamentos e das prateleiras.
A porta-voz dos farmacêuticos referiu que actualmente a maioria das farmácias funciona em casas construídas para habitação.
Sobre o pedido dos farmacêuticos o presidente da CCIAS, Braima Camara prometeu trabalhar em conjunto com o governo para encontrarem uma solução, sem por em causa nem interesse dos cidadãos nem dos farmacêuticos.
Segundo os serviços de Inspecçäo-geral do Ministério da Saúde Publica, várias farmácias funcionam em condições muito deploráveis, em termos de armazenamento de medicamentos, higiénicos, entre outros.
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